Brasil

Russomanno é o único milionário entre os 4 favoritos para eleição em SP

Russomanno declarou à Justiça Eleitoral bens no valor de R$ 1,772 milhão. Confira os dados dos outros candidatos para a prefeitura da cidade de São Paulo

Russomanno: ele informou ainda ter participação em quatro empresas (Jailson Sam/Agência Câmara)

Russomanno: ele informou ainda ter participação em quatro empresas (Jailson Sam/Agência Câmara)

AO

Agência O Globo

Publicado em 26 de setembro de 2020 às 15h04.

Última atualização em 26 de setembro de 2020 às 15h05.

Líder nas pesquisas para intenção de voto para prefeito da cidade de São Paulo, o candidato Celso Russomanno (Repúblicanos) declarou o terceiro maior patrimônio entre os concorrentes ao cargo.

Deputado federal em seu sexto mandato, ele declarou à Justiça Eleitoral bens no valor de R$ 1,772 milhão, o que inclui seis imóveis, incluindo apartamentos em São Paulo e casas em Itanhaém e Campos do Jordão. Informou ainda ter participação em quatro empresas, entre elas a Empresa Rede Brasil Rádio e Televisão Leme.

Na comparação com eleições anteriores, Russomanno viu reduzir seu patrimônio. O deputado havia declarado bens no valor de R$ 2,3 milhões em 2016 e de R$ 1,9 milhão em 2018.

Bruno Covas (PSDB), atual prefeito e que concorre à reeleição, declarou patrimônio de R$ 104,9 milhões. Sem nenhum imóvel declarado em seu nome, o bem mais valioso é um Audi Q3 2014, cujo valor informado à Justiça Eleitoral é de R$83.500. Na última declaração de patrimônio, apresentada ao Superior Tribunal Eleitoral em 2016, Covas havia declarado R$ 65,9 mil.

Guilherme Boulos, candidato do PSOL e que aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, declarou um patrimônio de R$ R$ 15.416,00. O valor refere-se a um carro modelo Celta. Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ele não declarou possuir imóvel.

Praticamente em empate técnico com Boulos no terceiro lugar das pesquisas, o canditato Márcio França (PSB) apresentou à Justiça Eleitoral R$ 272.864,37 de patrimônio e também não declarou possuir imóveis em seu nome. O bem mais significativo são quotas daa empresa Exspectans, no valor de R$ 100 mil.

O maior patrimônio declarado por candidatos à Prefeitura de São Paulo é de Felipe Sabará, do Novo, que informou R$ 5,1 milhões em bens. Inicialmente, ele havia registrado ter bens de apenas R$ 15 mil. O valor acabou sendo retificado à Justiça Eleitoral. Herdeiro de uma empresa que fornece insumos para fabricantes de cosméticos, ele havia informado que sua participação na Fibella Comércio de Cosméticos valia R$ 8 mil.

O valor da empresa subiu para R$ 5 milhões com a retificação. Os advogados dele informaram que houve um lapso na apresentação ao TSE. A candidatura dele foi temporariamente suspensa pelo partido.

Na declaração à Justiça eleitoral não há imóveis ou veículos em nome de Sabará.

Jilmar Tatto (PT) declarou bens no valor de R$ 126.189,86. Nas eleições de 2018 ele havia informado ter patrimônio de R$ 1,45 milhão. A campanha do candidato informou em nota, ao jornal "O Estado de S.Paulo" que ele antecipou a partilha dos bens para os filhos, que atingiram maioridade, e que agora os bens são declarados separadamente.

Veja o patrimônio declarado pelos candidatos:

Felipe Sabará
(Novo) - R$ 5.111.138,94

Marina Helou
(Rede) - R$2.244.000,00

Celso Russomanno
- Republicanos R$ 1.772.944,11

Andrea Matarazzo
(PSD) - R$ 1.494.923,55

Levy Fidelix
(PRTB) - R$ 954.597,41

Orlando Silva
(PCdoB) - R$ 738.360,38

Arthur do Val
"Mamãe falei" (Patriota) - R$ 408.635,44

Bruno Covas
- R$ 104.966,68

Vera Lúcia
(PSTU ) - R$ 20 mil

Guilherme Boulos
(Psol) - R$ 15.416,00

Márcio França
(PSB) - R$ 272.864,37

Joice Hasselmann
(PSL) - R$ 186.980,00

Jilmar Tatto
(PT) - R$ 126.189,86

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasCelso RussomannoEleiçõesGuilherme Boulossao-paulo

Mais de Brasil

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Governo de SP usará drones para estimar número de morte de peixes após contaminação de rios

8/1: Dobra número de investigados por atos golpistas que pediram refúgio na Argentina, estima PF

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

Mais na Exame