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Romário consegue assinaturas para criação da CPI do Futebol

Senadores têm até meia-noite para desistir de apoiar a criação da comissão, mas se do total pelos menos 27 mantiverem as assinaturas, a CPI será criada

O deputado Romário, além de ter jogado em vários times, foi titular da seleção brasileira (.)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 15h11.

Brasília - Um dia depois da prisão de cartolas da Fifa, entre os quais o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ), José Maria Marin, foi lido no plenário do Senado pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a CBF e o comitê organizador local da Copa do Mundo Fifa 2014.

A iniciativa é do senador Romário (PSB-RJ), que reuniu 53 assinaturas para criação do colegiado. Agora, os senadores têm até meia-noite para desistir de apoiar a criação da comissão, mas se do total pelos menos 27 mantiverem as assinaturas, a CPI será criada.

Terá sete titulares, indicados pelos líderes partidários, de acordo com a proporcionalidade das bancadas.

"Este é o momento de moralizarmos o nosso futebol, e não podemos perder a oportunidade. Esperamos desmontar a caixa-preta que existe dentro da CBF", disse Romário que, além de jogar em vários times, foi titular da seleção brasileira.

A Comissão terá 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos sobre  partidas da seleção brasileira de futebol, de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Marin será investigado por envolvimento em negociação de propinas no valor de R$ 346 milhões pela cessão dos direitos de transmissão da Copa América até 2023.

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Terá sete titulares, indicados pelos líderes partidários, de acordo com a proporcionalidade das bancadas.

"Este é o momento de moralizarmos o nosso futebol, e não podemos perder a oportunidade. Esperamos desmontar a caixa-preta que existe dentro da CBF", disse Romário que, além de jogar em vários times, foi titular da seleção brasileira.

A Comissão terá 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos sobre  partidas da seleção brasileira de futebol, de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Marin será investigado por envolvimento em negociação de propinas no valor de R$ 346 milhões pela cessão dos direitos de transmissão da Copa América até 2023.

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