Romário ajudou FIFA em investigação sobre presidente da CBF
Romário: ele enviou documentos para a FIFA com dados em nome de Del Nero e a transferência de cerca de R$ 1,5 mi a uma conta de uma namorada
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 14h07.
São Paulo - Romário, o atacante vencedor da Copa do Mundo que se tornou senador, forneceu as provas que levaram a entidade reguladora do futebol a abrir uma investigação sobre corrupção contra o presidente da associação de futebol do país, Marco Polo Del Nero.
Del Nero foi indiciado entre 16 pessoas na mais recente acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que foi divulgada na quinta-feira e ampliou o caso de corrupção no futebol mundial.
Horas depois de o indiciamento ter sido revelado, Del Nero anunciou que tiraria uma licença. Ele negou todas as acusações.
O comitê de ética independente da FIFA informou a Del Nero no dia 23 de novembro que tinha iniciado um processo contra ele, disse o porta-voz Andreas Bantel. Ele não quis explicar a base para o processo.
Romário, que foi o artilheiro do Brasil, a seleção campeã na Copa do Mundo em 1994, está conduzindo uma investigação parlamentar sobre a corrupção no esporte mais popular do país.
Ele enviou documentos para a FIFA que incluem detalhes de um barco adquirido em nome de Del Nero e a transferência de cerca de R$ 1,5 milhão (US$ 400.000) feitos a uma conta bancária em nome de uma namorada, disseram duas fontes que conhecem o caso, mas que pediram para não serem identificadas porque a informação não é pública.
Um porta-voz da Confederação Brasileira de Futebol disse que não faria outros comentários além do comunicado divulgado na quinta-feira à noite, quando foi anunciado que Del Nero tiraria licença.
O gabinete de Romário afirmou em uma declaração que a informação foi enviada à FIFA no dia 11 de novembro e “mostra como Del Nero tinha violado regras éticas”. O gabinete não ofereceu detalhes.
A investigação dos EUA agora inclui os três últimos dirigentes do futebol brasileiro. José Marin, que era o dirigente de futebol no país durante a Copa do Mundo do ano passado, estava entre os sete líderes detidos pela polícia em um hotel de luxo em Zurique, em maio.
Seu antecessor, Ricardo Teixeira, e Del Nero foram acusados na quinta-feira por crimes que incluem extorsão e lavagem de dinheiro.
Del Nero não saiu do Brasil desde que voltou às pressas ao país um dia depois das prisões em Zurique que capturaram Marin. Não está claro quando o caso da FIFA contra Del Nero será fechado.
São Paulo - Romário, o atacante vencedor da Copa do Mundo que se tornou senador, forneceu as provas que levaram a entidade reguladora do futebol a abrir uma investigação sobre corrupção contra o presidente da associação de futebol do país, Marco Polo Del Nero.
Del Nero foi indiciado entre 16 pessoas na mais recente acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que foi divulgada na quinta-feira e ampliou o caso de corrupção no futebol mundial.
Horas depois de o indiciamento ter sido revelado, Del Nero anunciou que tiraria uma licença. Ele negou todas as acusações.
O comitê de ética independente da FIFA informou a Del Nero no dia 23 de novembro que tinha iniciado um processo contra ele, disse o porta-voz Andreas Bantel. Ele não quis explicar a base para o processo.
Romário, que foi o artilheiro do Brasil, a seleção campeã na Copa do Mundo em 1994, está conduzindo uma investigação parlamentar sobre a corrupção no esporte mais popular do país.
Ele enviou documentos para a FIFA que incluem detalhes de um barco adquirido em nome de Del Nero e a transferência de cerca de R$ 1,5 milhão (US$ 400.000) feitos a uma conta bancária em nome de uma namorada, disseram duas fontes que conhecem o caso, mas que pediram para não serem identificadas porque a informação não é pública.
Um porta-voz da Confederação Brasileira de Futebol disse que não faria outros comentários além do comunicado divulgado na quinta-feira à noite, quando foi anunciado que Del Nero tiraria licença.
O gabinete de Romário afirmou em uma declaração que a informação foi enviada à FIFA no dia 11 de novembro e “mostra como Del Nero tinha violado regras éticas”. O gabinete não ofereceu detalhes.
A investigação dos EUA agora inclui os três últimos dirigentes do futebol brasileiro. José Marin, que era o dirigente de futebol no país durante a Copa do Mundo do ano passado, estava entre os sete líderes detidos pela polícia em um hotel de luxo em Zurique, em maio.
Seu antecessor, Ricardo Teixeira, e Del Nero foram acusados na quinta-feira por crimes que incluem extorsão e lavagem de dinheiro.
Del Nero não saiu do Brasil desde que voltou às pressas ao país um dia depois das prisões em Zurique que capturaram Marin. Não está claro quando o caso da FIFA contra Del Nero será fechado.