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Rodoviários do Rio podem ter greve de novo no início do mês

Rodoviários que fizeram greve, por dois dias, no município do Rio de Janeiro, marcaram para a próxima terça-feira (20) uma nova assembleia

Pontos de ônibus lotado: rodoviários não concordam com acordo fechado pelo sindicato (REUTERS/Ricardo Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 21h32.

Rio de Janeiro - Os rodoviários que fizeram greve , por dois dias, no município do Rio de Janeiro, marcaram para a próxima terça-feira (20) uma nova assembleia.

A decisão foi tomada em uma rápida reunião, à frente da Central do Brasil, no final da tarde de hoje (15).

De acordo com o advogado que representa os trabalhadores, André Dussinger, caso a negociação não seja aberta, a categoria pode parar por tempo indeterminado a partir do dia 2 de junho.

"Até o momento, não houve abertura de diálogo nem pelo Rio Ônibus nem pelo Sintraturb [Sindicato Municipal dos Motoristas e Cobradores de Ônibus]. O que os trabalhadores querem é que o sindicato deixe de intransigência e aceite assinar um aditivo com as reivindicações dos trabalhadores", afirmou.

O advogado acrescenta que os quatro líderes do movimento proibidos pela Justiça de incitar greve acataram a decisão e não compareceram às garagens, apesar de não terem sido intimados judicialmente.

Os rodoviários não concordam com o acordo fechado no mês passado pelo sindicato , que concedeu aumento de 10% nos salários e elevou o tíquete-alimentação para R$ 140.

Eles querem 40% de reajuste e R$ 400 de tíquete-alimentação, além do fim da dupla função de motorista e cobrador.

Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato das Empresas de Ônibus do município do Rio (Rio Ônibus) informou, por meio de sua assessoria, "que não tem qualquer posição até o momento e vai aguardar a evolução dos acontecimentos".

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Rio de Janeiro - Os rodoviários que fizeram greve , por dois dias, no município do Rio de Janeiro, marcaram para a próxima terça-feira (20) uma nova assembleia.

A decisão foi tomada em uma rápida reunião, à frente da Central do Brasil, no final da tarde de hoje (15).

De acordo com o advogado que representa os trabalhadores, André Dussinger, caso a negociação não seja aberta, a categoria pode parar por tempo indeterminado a partir do dia 2 de junho.

"Até o momento, não houve abertura de diálogo nem pelo Rio Ônibus nem pelo Sintraturb [Sindicato Municipal dos Motoristas e Cobradores de Ônibus]. O que os trabalhadores querem é que o sindicato deixe de intransigência e aceite assinar um aditivo com as reivindicações dos trabalhadores", afirmou.

O advogado acrescenta que os quatro líderes do movimento proibidos pela Justiça de incitar greve acataram a decisão e não compareceram às garagens, apesar de não terem sido intimados judicialmente.

Os rodoviários não concordam com o acordo fechado no mês passado pelo sindicato , que concedeu aumento de 10% nos salários e elevou o tíquete-alimentação para R$ 140.

Eles querem 40% de reajuste e R$ 400 de tíquete-alimentação, além do fim da dupla função de motorista e cobrador.

Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato das Empresas de Ônibus do município do Rio (Rio Ônibus) informou, por meio de sua assessoria, "que não tem qualquer posição até o momento e vai aguardar a evolução dos acontecimentos".

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