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Rio quer zerar emissões de carbono na cidade em 50 anos

A prefeitura pretende tornar o Rio a primeira cidade de um país em desenvolvimento a participar da Carbon Neutral Cities Alliance

Rio de Janeiro: principal foco das ações de mitigação de gases de efeito estufa na cidade são os deslocamentos urbanos (WikimediaCommons/Rodrigo Soldon)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 15h44.

Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (30) que pretende zerar as emissões de gases de efeito estufa na capital fluminense até 2065.

Esta e outras metas serão apresentadas pelo prefeito Eduardo Paes a líderes de cidades globais em Paris, durante a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21).

A prefeitura pretende tornar o Rio a primeira cidade de um país em desenvolvimento a participar da Carbon Neutral Cities Alliance, iniciativa de redução de emissões que hoje reúne 17 cidades.

O assessor especial do gabinete do prefeito, Rodrigo Rosa, admitiu que chegar a emissão zero de carbono em 50 anos é uma meta ambiciosa, porém factível se o setor privado se unir à causa.

“Haverá metas setoriais na área de resíduos, de transportes e urbanismo e meio ambiente e acho que vamos chegar lá”, avaliou.

“A prefeitura tem um papel limitado no esforço de descarbonizar toda a economia do Rio de Janeiro e queremos trabalhar junto com as organizações do setor privado para montar um plano em conjunto”.

Na área de saneamento básico, a meta é alcançar 80% das residências da cidade com esgoto encanado e abastecimento de água até 2020. A cobertura vegetal de Mata Atlântica fora de áreas de preservação será aumentada em 40% até 2020, adiantou o secretário.

O principal foco das ações de mitigação de gases de efeito estufa no Rio são os deslocamentos urbanos, responsáveis por 31% do total de emissões na cidade.

A prefeitura lançou a meta de expandir a rede cicloviária em 135 quilômetros até 2020 e aumentar os deslocamentos menos poluentes em 80% até 2050.

Segundo a prefeitura, a malha cicloviária atual é de cerca de 380km, com 1,5 milhão de viagens de bicicleta diárias.

A otimização da coleta de lixo com frota mais sustentável e combustível verde e a ampliação de usinas de geração de energia por meio da compostagem são algumas das metas para reduzir a emissões na gestão de resíduos até 2065.

Também foi anunciada a meta de criação de áreas verdes a 15 minutos de caminhada das residências de todos os cariocas.

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“Haverá metas setoriais na área de resíduos, de transportes e urbanismo e meio ambiente e acho que vamos chegar lá”, avaliou.

“A prefeitura tem um papel limitado no esforço de descarbonizar toda a economia do Rio de Janeiro e queremos trabalhar junto com as organizações do setor privado para montar um plano em conjunto”.

Na área de saneamento básico, a meta é alcançar 80% das residências da cidade com esgoto encanado e abastecimento de água até 2020. A cobertura vegetal de Mata Atlântica fora de áreas de preservação será aumentada em 40% até 2020, adiantou o secretário.

O principal foco das ações de mitigação de gases de efeito estufa no Rio são os deslocamentos urbanos, responsáveis por 31% do total de emissões na cidade.

A prefeitura lançou a meta de expandir a rede cicloviária em 135 quilômetros até 2020 e aumentar os deslocamentos menos poluentes em 80% até 2050.

Segundo a prefeitura, a malha cicloviária atual é de cerca de 380km, com 1,5 milhão de viagens de bicicleta diárias.

A otimização da coleta de lixo com frota mais sustentável e combustível verde e a ampliação de usinas de geração de energia por meio da compostagem são algumas das metas para reduzir a emissões na gestão de resíduos até 2065.

Também foi anunciada a meta de criação de áreas verdes a 15 minutos de caminhada das residências de todos os cariocas.

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