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Rio descarta rodízio e sobretaxa

Segundo governador, a prioridade é garantir o abastecimento humano, mas, se alguém tiver de ser penalizado, as empresas é que vão pagar primeiro a conta

Pezão: governador assegurou que não pensa em sobretaxa "agora, no mês de janeiro, fevereiro" (Tomaz Silva/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 20h44.

Brasília - Após reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar da crise hídrica, o governador do Rio , Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta quarta-feira que não pensa em rodízio, racionamento de água nem em sobretaxa pelos próximos meses.

Segundo o governador, a prioridade é garantir o abastecimento humano, mas, se alguém tiver de ser penalizado, as empresas é que vão pagar primeiro a conta.

"Não queremos prejuízo de ninguém. Agora, se for alguém penalizado, vão ser as empresas primeiro, não o abastecimento humano, que dá para gente garantir por um bom tempo ainda", disse o governador, que se reuniu com Dilma e os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

"Neste momento, a gente não quer tomar nenhuma dessas medidas, porque ainda não é necessário, mas nada está afastado se essa seca se prolongar. Se em fevereiro, março, abril não chover o suficiente, vamos tomar outras medidas", alertou o governador.

"Se não chover o esperado, é um quadro grave para este ano."

Durante o encontro, os ministros apresentaram a Pezão informações de que o período de seca deve se prolongar pelas próximas semanas.

Segundo Pezão, o governo do Rio está em contato permanente com a Agência Nacional de Águas (ANA) e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para acompanhar os desdobramentos da situação.

"Vamos fazer grande campanha institucional para as pessoas pouparem água, para não esbanjarem (o uso), vamos intensificar essa campanha. Tem diversas medidas que a gente vem estudando", comentou o governador, ressaltando que não discutiu com a presidente Dilma a possibilidade de um racionamento.

Questionado se a situação do Rio seria melhor do que a de Minas e São Paulo no enfrentamento da crise, Pezão respondeu: "Um pouco melhor. Com essa seca aí não tem ninguém melhor, tá uma seca geral. Se São Paulo atravessa (crise hídrica), a gente atravessa."

Pezão evitou entrar em polêmica com o governo de São Paulo, após as desavenças em torno da transposição das águas da Bacia do Paraíba do Sul.

O governador do Rio assegurou que não pensa em sobretaxa "agora, no mês de janeiro, fevereiro".

"A gente vai intensificar o ritmo das obras, e torcer muito para que comece a chover e que a gente não precise tomar outras medidas mais drásticas", afirmou.

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Brasília - Após reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar da crise hídrica, o governador do Rio , Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta quarta-feira que não pensa em rodízio, racionamento de água nem em sobretaxa pelos próximos meses.

Segundo o governador, a prioridade é garantir o abastecimento humano, mas, se alguém tiver de ser penalizado, as empresas é que vão pagar primeiro a conta.

"Não queremos prejuízo de ninguém. Agora, se for alguém penalizado, vão ser as empresas primeiro, não o abastecimento humano, que dá para gente garantir por um bom tempo ainda", disse o governador, que se reuniu com Dilma e os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).

"Neste momento, a gente não quer tomar nenhuma dessas medidas, porque ainda não é necessário, mas nada está afastado se essa seca se prolongar. Se em fevereiro, março, abril não chover o suficiente, vamos tomar outras medidas", alertou o governador.

"Se não chover o esperado, é um quadro grave para este ano."

Durante o encontro, os ministros apresentaram a Pezão informações de que o período de seca deve se prolongar pelas próximas semanas.

Segundo Pezão, o governo do Rio está em contato permanente com a Agência Nacional de Águas (ANA) e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para acompanhar os desdobramentos da situação.

"Vamos fazer grande campanha institucional para as pessoas pouparem água, para não esbanjarem (o uso), vamos intensificar essa campanha. Tem diversas medidas que a gente vem estudando", comentou o governador, ressaltando que não discutiu com a presidente Dilma a possibilidade de um racionamento.

Questionado se a situação do Rio seria melhor do que a de Minas e São Paulo no enfrentamento da crise, Pezão respondeu: "Um pouco melhor. Com essa seca aí não tem ninguém melhor, tá uma seca geral. Se São Paulo atravessa (crise hídrica), a gente atravessa."

Pezão evitou entrar em polêmica com o governo de São Paulo, após as desavenças em torno da transposição das águas da Bacia do Paraíba do Sul.

O governador do Rio assegurou que não pensa em sobretaxa "agora, no mês de janeiro, fevereiro".

"A gente vai intensificar o ritmo das obras, e torcer muito para que comece a chover e que a gente não precise tomar outras medidas mais drásticas", afirmou.

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