Decretada a prisão de justiceiro flagrado em vídeo
Douglas Idael Pereira Ramos é conhecido como "xerife" em Belford Roxo, na Baixada Fluminense
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 21h12.
Rio - Acusado pela Polícia Civil do Rio de ter executado à queima roupa com um tiro na cabeça um jovem de 20 anos rendido por dois homens em uma esquina de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Douglas Idael Pereira Ramos, de 32 anos, é conhecido como "xerife" na região, segundo testemunhas ouvidas pelo delegado Luiz Henrique Guimarães, responsável pela investigação.
A Justiça do Rio decretou a prisão temporária de Ramos, que estava foragido até o fechamento desta edição. O vídeo que mostra a execução de Igor de Oliveira Falcão, em 23 de janeiro, foi revelado pelo jornal carioca Extra. Na delegacia, a mãe do acusado reconheceu o filho como autor dos disparos, segundo o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso.
"Testemunhas relatam que os dois (Igor e Victor Fernandez, também assassinado, a cerca de 100 metros) estavam praticando roubos na região. Segundo informações do Serviço de Inteligência, ele (Ramos, morador da área) combatia o consumo e o tráfico de drogas, se intitulava o xerife na região. Moradores contaram que ele tem ódio de marginal, não tolera", disse Guimarães, titular da 54.ª DP, em Belford Roxo.
Segundo o delegado, a investigação não confirmou até o momento a suspeita de que o acusado teria sido contratado como segurança de uma farmácia que fica em frente ao local da execução. Em 17 de dezembro do ano passado, pouco mais de um mês antes da execução filmada com um celular, Ramos foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Belford Roxo a dois anos de prisão em regime aberto pelo crime de porte ilegal de arma. A prisão foi substituída por duas penas restritivas: prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa no valor de um salário mínimo a alguma entidade com destinação social.
O delegado disse que pretende ouvir nos próximos dias três suspeitos de ter participado da execução de Falcão - o piloto da moto, que levou Ramos na garupa, e os dois que seguraram a vítima. Ele também aguarda o resultado de uma perícia para verificar se a arma que matou Falcão foi a mesma usada para assassinar Fernandez.
Rio - Acusado pela Polícia Civil do Rio de ter executado à queima roupa com um tiro na cabeça um jovem de 20 anos rendido por dois homens em uma esquina de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Douglas Idael Pereira Ramos, de 32 anos, é conhecido como "xerife" na região, segundo testemunhas ouvidas pelo delegado Luiz Henrique Guimarães, responsável pela investigação.
A Justiça do Rio decretou a prisão temporária de Ramos, que estava foragido até o fechamento desta edição. O vídeo que mostra a execução de Igor de Oliveira Falcão, em 23 de janeiro, foi revelado pelo jornal carioca Extra. Na delegacia, a mãe do acusado reconheceu o filho como autor dos disparos, segundo o chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso.
"Testemunhas relatam que os dois (Igor e Victor Fernandez, também assassinado, a cerca de 100 metros) estavam praticando roubos na região. Segundo informações do Serviço de Inteligência, ele (Ramos, morador da área) combatia o consumo e o tráfico de drogas, se intitulava o xerife na região. Moradores contaram que ele tem ódio de marginal, não tolera", disse Guimarães, titular da 54.ª DP, em Belford Roxo.
Segundo o delegado, a investigação não confirmou até o momento a suspeita de que o acusado teria sido contratado como segurança de uma farmácia que fica em frente ao local da execução. Em 17 de dezembro do ano passado, pouco mais de um mês antes da execução filmada com um celular, Ramos foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Belford Roxo a dois anos de prisão em regime aberto pelo crime de porte ilegal de arma. A prisão foi substituída por duas penas restritivas: prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa no valor de um salário mínimo a alguma entidade com destinação social.
O delegado disse que pretende ouvir nos próximos dias três suspeitos de ter participado da execução de Falcão - o piloto da moto, que levou Ramos na garupa, e os dois que seguraram a vítima. Ele também aguarda o resultado de uma perícia para verificar se a arma que matou Falcão foi a mesma usada para assassinar Fernandez.