Rio 2016 admite erro ao usar onça em revezamento da tocha
O Comitê Rio 2016 admitiu que errou ao utilizar durante revezamento da tocha olímpica uma onça, que acabou morta em Manaus
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 18h44.
Rio de Janeiro - O Comitê Rio 2016 admitiu nesta terça-feira que errou ao utilizar durante revezamento da tocha olímpica uma onça, que acabou morta em Manaus após escapar e tentar atacar um militar.
A onça foi morta em um zoológico ligado a um centro de treinamento militar na segunda-feira, quando um soldado disparou um único tiro de pistola após o animal ter se aproximado de um soldado, disse o Exército.
"Erramos ao permitir que a tocha olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores", disse o Comitê Rio 2016.
O órgão organizador da Olimpíada, que começa em 5 de agosto, garantiu ainda que "não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016".
A morte da onça causou alvoroço entre os grupos de direitos dos animais, que questionaram por que o animal estava envolvido no evento olímpico.
"Quando as pessoas (e instituições) vão parar com essas atitudes doentias de querer mostrar poder e controle confinando, domesticando e exibindo animais selvagens? Isso é doentio e deveria ser criminoso!", escreveu no Facebook o grupo do Rio de Janeiro União Libertária Animal.
Rio de Janeiro - O Comitê Rio 2016 admitiu nesta terça-feira que errou ao utilizar durante revezamento da tocha olímpica uma onça, que acabou morta em Manaus após escapar e tentar atacar um militar.
A onça foi morta em um zoológico ligado a um centro de treinamento militar na segunda-feira, quando um soldado disparou um único tiro de pistola após o animal ter se aproximado de um soldado, disse o Exército.
"Erramos ao permitir que a tocha olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores", disse o Comitê Rio 2016.
O órgão organizador da Olimpíada, que começa em 5 de agosto, garantiu ainda que "não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016".
A morte da onça causou alvoroço entre os grupos de direitos dos animais, que questionaram por que o animal estava envolvido no evento olímpico.
"Quando as pessoas (e instituições) vão parar com essas atitudes doentias de querer mostrar poder e controle confinando, domesticando e exibindo animais selvagens? Isso é doentio e deveria ser criminoso!", escreveu no Facebook o grupo do Rio de Janeiro União Libertária Animal.