Revólver Calibre 38 é o mais usado em roubos
A pesquisa foi feita com dados de casos de prisão em flagrante, entre abril e junho de 2011
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 10h17.
São Paulo - Revólver, calibre 38, da Taurus. Esse é o perfil da arma mais achada com criminosos na cidade de São Paulo, revela o estudo Armas do Crime elaborado pelo Instituto Sou da Paz. A maioria das armas apreendidas pela polícia (45,3%) foi usada em roubos e, entre os presos com elas, 6,4% já haviam matado.
A pesquisa foi feita com dados de casos de prisão em flagrante, entre abril e junho de 2011, fornecidos pelo Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo). A amostra usada foi composta por 466 armas.
Mais baratos e fáceis de usar, os revólveres correspondem a 65% das apreensões - a Taurus responde por 56,2% das apreensões. A conclusão dos pesquisadores é que esse é um tipo de arma que é comprada pelo cidadão comum, empresas de segurança e guardas-civis, mas acabam roubadas ou desviadas para o mundo do crime.
"As pessoas falam que criminoso não compra arma na loja, mas a arma comprada na loja acaba na mão dos criminosos", diz o coordenador do Sou da Paz, Bruno Langeani.
Mesmo grupos treinados e com o porte garantido por lei - como policiais, juízes e promotores - podem ter suas armas desviadas e usadas por criminosos. É o que mostra o fato de 4,1% do armamento apreendido ter calibre .40 - de uso restrito a esses grupos.
"Há discussão de várias categorias, como agentes penitenciários, que querem o porte. Esse dado mostra que é importe restringir os grupos com esse direito, porque muitas vezes os criminosos vão atrás deles para roubar as armas", afirma Langeani.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Revólver, calibre 38, da Taurus. Esse é o perfil da arma mais achada com criminosos na cidade de São Paulo, revela o estudo Armas do Crime elaborado pelo Instituto Sou da Paz. A maioria das armas apreendidas pela polícia (45,3%) foi usada em roubos e, entre os presos com elas, 6,4% já haviam matado.
A pesquisa foi feita com dados de casos de prisão em flagrante, entre abril e junho de 2011, fornecidos pelo Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo). A amostra usada foi composta por 466 armas.
Mais baratos e fáceis de usar, os revólveres correspondem a 65% das apreensões - a Taurus responde por 56,2% das apreensões. A conclusão dos pesquisadores é que esse é um tipo de arma que é comprada pelo cidadão comum, empresas de segurança e guardas-civis, mas acabam roubadas ou desviadas para o mundo do crime.
"As pessoas falam que criminoso não compra arma na loja, mas a arma comprada na loja acaba na mão dos criminosos", diz o coordenador do Sou da Paz, Bruno Langeani.
Mesmo grupos treinados e com o porte garantido por lei - como policiais, juízes e promotores - podem ter suas armas desviadas e usadas por criminosos. É o que mostra o fato de 4,1% do armamento apreendido ter calibre .40 - de uso restrito a esses grupos.
"Há discussão de várias categorias, como agentes penitenciários, que querem o porte. Esse dado mostra que é importe restringir os grupos com esse direito, porque muitas vezes os criminosos vão atrás deles para roubar as armas", afirma Langeani.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.