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Resultado da eleição deve ser respeitado, diz Dilma

A presidente disse a movimentos sociais que a democracia obriga a respeitar o resultado das eleições

Dilma Rousseff: Dilma defendeu a democracia, afirmando ser "algo que nós temos de preservar custe o que custar" (Antônio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 19h31.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta quinta-feira que tomará todas as medidas possíveis para que a economia do país volte a crescer o mais rápido possível e disse durante evento com movimentos sociais que a democracia obriga a respeitar o resultado das eleições .

Dilma, em discurso recheado de palavras de ordem contra uma eventual interrupção de seu mandato, falou após o pronunciamento de líderes de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Esses líderes fizeram críticas aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como à política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em sua fala, Dilma defendeu a democracia, afirmando ser "algo que nós temos de preservar custe o que custar".

O discurso foi interrompido várias vezes por gritos de ordem como o de "não vai ter golpe". "Respeitar o adversário não é ficar agradando. Eu brigo até a hora do voto, depois eu respeito o resultado da eleição", disse Dilma, em um momento de especulações em torno da eventual abertura de um processo de impeachment contra ela.

Às vésperas de mais uma manifestação de rua contra o governo federal, marcada para o domingo em várias cidades do país, Dilma lembrou seu tempo de militante contra a ditadura militar para afirmar que não é contra os protestos.

"Não vejo nenhum problema, nem nunca verei, em manifestação", disse.

Em tom mais agressivo que o da presidente, no entanto, o presidente da CUT, Wagner Freitas, disse que os movimentos sociais têm toda a disposição de "enfrentar os coxinhas na rua", e chegou a falar em armas na mão para defender o mandato de Dilma.

"Nós iremos entrincheirados, de arma na mão, se tentarem tirar a presidente... Nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua", afirmou o líder sindical.

PRÉ-SAL E ECONOMIA

Dilma aproveitou o discurso ainda para assegurar aos movimentos sociais que lutará "até a minha última força" para garantir a lei de partilha do pré-sal, e para garantir que, apesar do momento econômico difícil, fará todo o possível para o país voltar a crescer o quanto antes.

Ela, no entanto, alertou que o governo terá de promover uma redução dos gastos públicos, para reequilibrar as contas públicas diante do atual déficit fiscal no Brasil.

"O governo tem de fazer também economia, sim. Ele tem de fazer. Não tem essa conversa que o governo vai sair gastando como nós gastamos em momentos que nós tínhamos mais dinheiro", avisou.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta quinta-feira que tomará todas as medidas possíveis para que a economia do país volte a crescer o mais rápido possível e disse durante evento com movimentos sociais que a democracia obriga a respeitar o resultado das eleições .

Dilma, em discurso recheado de palavras de ordem contra uma eventual interrupção de seu mandato, falou após o pronunciamento de líderes de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Esses líderes fizeram críticas aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), assim como à política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em sua fala, Dilma defendeu a democracia, afirmando ser "algo que nós temos de preservar custe o que custar".

O discurso foi interrompido várias vezes por gritos de ordem como o de "não vai ter golpe". "Respeitar o adversário não é ficar agradando. Eu brigo até a hora do voto, depois eu respeito o resultado da eleição", disse Dilma, em um momento de especulações em torno da eventual abertura de um processo de impeachment contra ela.

Às vésperas de mais uma manifestação de rua contra o governo federal, marcada para o domingo em várias cidades do país, Dilma lembrou seu tempo de militante contra a ditadura militar para afirmar que não é contra os protestos.

"Não vejo nenhum problema, nem nunca verei, em manifestação", disse.

Em tom mais agressivo que o da presidente, no entanto, o presidente da CUT, Wagner Freitas, disse que os movimentos sociais têm toda a disposição de "enfrentar os coxinhas na rua", e chegou a falar em armas na mão para defender o mandato de Dilma.

"Nós iremos entrincheirados, de arma na mão, se tentarem tirar a presidente... Nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua", afirmou o líder sindical.

PRÉ-SAL E ECONOMIA

Dilma aproveitou o discurso ainda para assegurar aos movimentos sociais que lutará "até a minha última força" para garantir a lei de partilha do pré-sal, e para garantir que, apesar do momento econômico difícil, fará todo o possível para o país voltar a crescer o quanto antes.

Ela, no entanto, alertou que o governo terá de promover uma redução dos gastos públicos, para reequilibrar as contas públicas diante do atual déficit fiscal no Brasil.

"O governo tem de fazer também economia, sim. Ele tem de fazer. Não tem essa conversa que o governo vai sair gastando como nós gastamos em momentos que nós tínhamos mais dinheiro", avisou.

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