Renan nega conhecer Baiano e chama acusação de inconsistente
Em delação premiada à PGR, Baiano disse que o peemedebista é um dos destinatários do suposto esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 14h30.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou mais uma vez conhecer o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, e afirmou não haver "nenhuma consistência" nas acusações feitas por ele.
Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, Baiano disse que o peemedebista é um dos "destinatários" do suposto esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014.
"Sobre isso (delação de Fernando Baiano), eu não conheço, não tem nenhuma consistência. Não há fato, não conheço a pessoa e nunca vi", afirmou Renan, na chegada a seu gabinete.
Segundo Baiano, Renan, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) teriam recebido US$ 6 milhões em propinas na contratação do navio sonda Petrobras 10.000, em 2006.
Baiano afirmou que, em 2010, em reunião com o deputado Eduardo Cunha, citou os nomes dos três senadores e do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau como "destinatários" de valores referentes à contratação da sonda.
"Que, inclusive, fez menção aos nomes dos políticos Renan Calheiros e Jader Barbalho como destinatários de parte dos valores referentes à primeira sonda", registrou a Procuradoria, no depoimento de Baiano em 10 de setembro de 2015. Todos negam as acusações.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou mais uma vez conhecer o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, e afirmou não haver "nenhuma consistência" nas acusações feitas por ele.
Em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, Baiano disse que o peemedebista é um dos "destinatários" do suposto esquema de corrupção que se instalou na Petrobras entre 2004 e 2014.
"Sobre isso (delação de Fernando Baiano), eu não conheço, não tem nenhuma consistência. Não há fato, não conheço a pessoa e nunca vi", afirmou Renan, na chegada a seu gabinete.
Segundo Baiano, Renan, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) teriam recebido US$ 6 milhões em propinas na contratação do navio sonda Petrobras 10.000, em 2006.
Baiano afirmou que, em 2010, em reunião com o deputado Eduardo Cunha, citou os nomes dos três senadores e do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau como "destinatários" de valores referentes à contratação da sonda.
"Que, inclusive, fez menção aos nomes dos políticos Renan Calheiros e Jader Barbalho como destinatários de parte dos valores referentes à primeira sonda", registrou a Procuradoria, no depoimento de Baiano em 10 de setembro de 2015. Todos negam as acusações.