Renan nega acordo para barrar prisão de senadores
Pedidos de prisão contra ambos já teriam sido apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot ao STF
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2016 às 13h27.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou nesta quinta-feira qualquer articulação de lideranças políticas no Congresso para evitar a sua prisão e a do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ambos investigados pela operação Lava Jato e citados em delações premiadas.
“Isso não existe e não existirá, porque o Senado praticará sempre a separação dos Poderes. Eu já disse isso, queria repetir, nós não sabemos o conteúdo das delações, imagina fazer acordo”, disse Renan a jornalistas ao chegar ao Senado nesta quinta.
“Quem está dizendo isso é porque quer mais uma vez deturpar, embaçar as coisas”.
Segundo reportagem desta quinta-feira do jornal O Estado de S.Paulo, integrantes da base aliada e da oposição articulam um grande acordo para barrar no plenário do Senado a eventual prisão de Renan e Jucá.
Pedidos de prisão contra ambos já teriam sido apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com reportagens publicadas nesta semana.
Além de Renan e Jucá, o procurador também teria pedido ao Supremo a prisão do ex-presidente da República, José Sarney, e do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Após análise do STF e caso haja aval do Supremo, os pedidos de prisão feitos por Janot contra os senadores precisam ser submetidos a voto no plenário do Senado.
Questionado por repórteres, Renan afirmou não ter conhecimento do noticiário desta quinta-feira e voltou a dizer que é “prudente” aguardar um posicionamento do STF.
“Tenho interesse no esclarecimento dos fatos”, disse, acrescentando que entregou seus sigilos e que tem se colocado à disposição da Justiça.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta, os pedidos de prisão formulados por Janot apontam que os integrantes da cúpula do PMDB teriam combinado versões de defesa e estratégia para evitar que fossem alcançados pela Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção que envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras, partidos e políticos.
O jornal Valor Econômico trouxe também nesta quinta-feira reportagem segundo a qual o ministro relator das ações decorrentes da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, tem também sobre a mesa pedidos de mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a Renan, Jucá e Sarney.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou nesta quinta-feira qualquer articulação de lideranças políticas no Congresso para evitar a sua prisão e a do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ambos investigados pela operação Lava Jato e citados em delações premiadas.
“Isso não existe e não existirá, porque o Senado praticará sempre a separação dos Poderes. Eu já disse isso, queria repetir, nós não sabemos o conteúdo das delações, imagina fazer acordo”, disse Renan a jornalistas ao chegar ao Senado nesta quinta.
“Quem está dizendo isso é porque quer mais uma vez deturpar, embaçar as coisas”.
Segundo reportagem desta quinta-feira do jornal O Estado de S.Paulo, integrantes da base aliada e da oposição articulam um grande acordo para barrar no plenário do Senado a eventual prisão de Renan e Jucá.
Pedidos de prisão contra ambos já teriam sido apresentados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com reportagens publicadas nesta semana.
Além de Renan e Jucá, o procurador também teria pedido ao Supremo a prisão do ex-presidente da República, José Sarney, e do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Após análise do STF e caso haja aval do Supremo, os pedidos de prisão feitos por Janot contra os senadores precisam ser submetidos a voto no plenário do Senado.
Questionado por repórteres, Renan afirmou não ter conhecimento do noticiário desta quinta-feira e voltou a dizer que é “prudente” aguardar um posicionamento do STF.
“Tenho interesse no esclarecimento dos fatos”, disse, acrescentando que entregou seus sigilos e que tem se colocado à disposição da Justiça.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta, os pedidos de prisão formulados por Janot apontam que os integrantes da cúpula do PMDB teriam combinado versões de defesa e estratégia para evitar que fossem alcançados pela Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção que envolve principalmente a Petrobras, empreiteiras, partidos e políticos.
O jornal Valor Econômico trouxe também nesta quinta-feira reportagem segundo a qual o ministro relator das ações decorrentes da Lava Jato no STF, Teori Zavascki, tem também sobre a mesa pedidos de mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a Renan, Jucá e Sarney.