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Remédios vencidos são apreendidos no interior de SP

Duas toneladas de medicamentos e produtos farmacêuticos e hospitalares foram apreendidos em São José do Rio Preto

Os produtos estavam escondidos em uma casa de 800 metros quadrados num bairro residencial da cidade, em meio a fezes de bodes e pássaros criados soltos na residência, abandonada (Loic Venance/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 18h45.

Araçatuba - A Polícia Federal (PF) apreendeu quinta-feira, em São José do Rio Preto (SP), duas toneladas de medicamentos e produtos farmacêuticos e hospitalares, a maioria vencida, que seriam vendidos a prefeituras de 30 cidades do interior paulista e Triângulo Mineiro, por meio de um esquema de licitações fraudulentas comandado pelo vereador Vaderlei Burin, presidente da Câmara de Onda Verde (SP).

Os produtos estavam escondidos em uma casa de 800 metros quadrados num bairro residencial da cidade, em meio a fezes de bodes e pássaros que eram criados soltos na residência, abandonada. Entre os produtos havia, além de medicamentos vencidos, álcool, seringas, ataduras e até equipamentos para instalar tubos de oxigênio em pacientes em cirurgias.

O material foi enviado para a Vigilância Sanitária e será incinerado. Burin era dono da Dental Pharma, que estava em nome de laranjas para fraudar as licitações. Segundo a PF, a Dental Pharma não tinha autorização da Anvisa para comercializar os produtos. Além de ser multado em até R$ 152,4 mil pela Vigilância por armazenar os produtos irregularmente e criar animais soltos, Burin responderá por fraudes de licitações e falsidade ideológica podendo ser condenado a 11 anos de reclusão. Seu advogado disse à PF que a empresa estava fechada desde 2010 e que os materiais não foram retirados da casa por falta de meio de transporte.

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Os produtos estavam escondidos em uma casa de 800 metros quadrados num bairro residencial da cidade, em meio a fezes de bodes e pássaros que eram criados soltos na residência, abandonada. Entre os produtos havia, além de medicamentos vencidos, álcool, seringas, ataduras e até equipamentos para instalar tubos de oxigênio em pacientes em cirurgias.

O material foi enviado para a Vigilância Sanitária e será incinerado. Burin era dono da Dental Pharma, que estava em nome de laranjas para fraudar as licitações. Segundo a PF, a Dental Pharma não tinha autorização da Anvisa para comercializar os produtos. Além de ser multado em até R$ 152,4 mil pela Vigilância por armazenar os produtos irregularmente e criar animais soltos, Burin responderá por fraudes de licitações e falsidade ideológica podendo ser condenado a 11 anos de reclusão. Seu advogado disse à PF que a empresa estava fechada desde 2010 e que os materiais não foram retirados da casa por falta de meio de transporte.

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