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Rebelião em Fundação Casa deixa 3 funcionários feridos

Entre as 17h e as 20h desta quinta-feira, 17 foram feitos reféns pelos internos, que atearam fogo em cadeiras, mesas e colchões e usaram pedaços de madeira como armas

Fundação Casa: alguns dos funcionários foram agredidos durante a ação, que teria envolvido a maior parte dos 92 internos do centro socioeducativo (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 11h45.

São Paulo - Um tumulto no fim da tarde dessa quinta-feira, 18, na unidade Tapajós da Fundação Casa, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, deixou três funcionários feridos.

Entre as 17h e as 20h, 17 foram feitos reféns pelos internos, que atearam fogo em cadeiras, mesas e colchões e usaram pedaços de madeira como armas. O motivo dos protestos ainda não foi esclarecido.

Alguns dos funcionários foram agredidos durante a ação, que teria envolvido a maior parte dos 92 internos do centro socioeducativo - o local tem toda a capacidade ocupada.

Após quase três horas de negociação, as vítimas, que saíram da unidade andando, foram levadas para um pronto-socorro da região para fazerem exames. Segundo a assessoria de Imprensa da Fundação Casa, uma sindicância será instaurada e terá 90 dias para apurar as causas.

Sanções

Nesta sexta, 19, após uma revista nos dormitórios, o conselho de administração da unidade se reunirá para avaliar a participação dos adolescentes na rebelião e estipular sanções disciplinares, que vão desde a suspensão de atividades externas (como campeonatos esportivos e atividades culturais) até a redução do tempo de visita.

Além disso, segundo a assessoria, o Judiciário e familiares dos envolvidos serão informados.

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Entre as 17h e as 20h, 17 foram feitos reféns pelos internos, que atearam fogo em cadeiras, mesas e colchões e usaram pedaços de madeira como armas. O motivo dos protestos ainda não foi esclarecido.

Alguns dos funcionários foram agredidos durante a ação, que teria envolvido a maior parte dos 92 internos do centro socioeducativo - o local tem toda a capacidade ocupada.

Após quase três horas de negociação, as vítimas, que saíram da unidade andando, foram levadas para um pronto-socorro da região para fazerem exames. Segundo a assessoria de Imprensa da Fundação Casa, uma sindicância será instaurada e terá 90 dias para apurar as causas.

Sanções

Nesta sexta, 19, após uma revista nos dormitórios, o conselho de administração da unidade se reunirá para avaliar a participação dos adolescentes na rebelião e estipular sanções disciplinares, que vão desde a suspensão de atividades externas (como campeonatos esportivos e atividades culturais) até a redução do tempo de visita.

Além disso, segundo a assessoria, o Judiciário e familiares dos envolvidos serão informados.

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