Real Time, Quaest, Futura, Datafolha e Paraná: as primeiras pesquisas após 'cadeirada' em SP
Entre esta segunda-feira, 16, e sexta, 20, os eleitores paulistanos conhecerão os resultados de mais sete pesquisas sobre a disputa para prefeito em São Paulo
Repórter
Publicado em 16 de setembro de 2024 às 12h06.
Última atualização em 16 de setembro de 2024 às 12h57.
Sete pesquisas eleitorais sobre a disputa pela prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024 estão previstas para serem divulgadas entre esta segunda-feira, 16, e sexta-feira, 20.As informações constam em plataforma do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), que obriga as entidades e empresas que realizarem levantamentos de opinião pública relativos às eleições e candidatos a cadastrarem os estudos junto à Justiça Eleitoral. O registro de pesquisas eleitorais, contudo, não implica obrigatoriedade de divulgação de seus resultados, de acordo com a Resolução nº 23.676/2021.
Os institutos Real Time Big Data e Veritádivulgarão os primeiros levantamentos eleitorais da semana, na capital paulista, nesta segunda, 16. Os dois estudos, porém, não devem trazer a repercussão na opinião pública da agressão inédita ocorrida no debate da TV Cultura, neste domingo.
Isso porque no caso da pesquisa Real Time, contratada pela empresa 3 Poderes, a sondagem foi realizada entre 13 e 14 de setembro. Já o instituto Veritá questionou as intenções de voto entre os dias 11 e 15 de setembro.
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O resultado do ato do apresentador José Luiz Datena (PSDB) que deu uma "cadeirada" no oponente Pablo Marçal (PRTB), após ser provocado pelo ex-coach, deve aparecer a partir das pesquisa Datafolha, Futura Inteligência/100% Cidades e Paraná Pesquisas que começam a ser realizadas nesta segunda. A Quaest teve início no domingo, 15.
Confira as pesquisas de 16 a 22 de setembro previstas em SP:
O que aconteceu no debate da TV Cultura
O embate entre Datena e Marçal começou no segundo bloco do debate da TV Cultura, quando o apresentador foi sorteado para fazer uma pergunta para o influenciador. Datena disse que não faria nenhum questionamento para Marçal por causa de sua atuação nos debates anteriores.
O influenciador, então, acusou Datena de ser condenado por crimes sexuais. O caso citado por Marçal foi sobre uma denúncia de janeiro de 2019, feita pela repórter Bruna Drews.
Em uma representação feita no Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a mulher alegou que Datena lhe disse que ela não precisava emagrecer pois "era muito gostosa" e que teria dito que era um desperdício ela "namorar uma mulher".
Datena processou Bruna Drews por calúnia e difamação. Nove meses depois da acusação, ela assinou uma retratação em um cartório de São Bernardo do Campo. Em entrevista ao UOL, em outubro de 2019, a mulher disse que foi "induzida pelos advogados de Datena" a assinar a carta na qual se retratou pela acusação.
Na resposta a Marçal, Datena reforçou que as acusações haviam sido infundadas, e sequer investigadas pela polícia e o Ministério Público.
O tucano, na ocasião, aproveitou para acusar Marçal de seguir sendo um "ladrãozinho de bancos", em referência ao processo de furto qualificado contra ele, em 2010, no qual Marçal foi condenado mas o crime prescreveu. O influenciador, porém, seguiu com as acusações e ironizou o nome do apresentador como "dá pena".
No quarto bloco, quando os candidatos voltaram ao embate direto, Datena e Marçal foram novamente sorteados para debater. A agressão aconteceu após Pablo Marçal fazer uma pergunta para Datena, questionando quando ele iria parar com a “ palhaçada ” e desistir da candidatura.
"Você é um arregão. Você atravessou o debate esses dias para me dar tapa e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem”, disse Marçal.
Datena então deixou seu lugar no púlpito e agrediu Marçal com uma cadeira.
O debate foi imediatamente suspenso por 10 minutos e retornou na sequência, com a expulsão de Datena pela violação das regras e a saída de Marçal, que, segundo a emissora e sua assessoria, foi levado para atendimento médico no hospital Sírio-Libanês.