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Questão de meta zerada é um pouquinho irrelevante, diz Levy

O ministro disse que é possível alcançar a meta de 0,7%, mas é preciso trabalhar para isso

Ministro da Fazenda Joaquim Levy: "Temos que ter bastante cuidado com relação ao ano que vem. Ter um outro ano de déficit primário é complicado", comentou (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 12h28.

Maceió - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , afirmou nesta sexta-feira, 11, que a discussão em torno da possibilidade de que ele saia do governo, caso o Congresso zere a meta de superávit fiscal de 2016, é "um pouquinho irrelevante".

Em entrevista coletiva durante reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Levy foi enfático ao afirmar que uma possível revisão da meta do ano que vem trará uma série de repercussões negativas ao País.

O Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) informou que Levy admitiu numa conversa com representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que poderá deixar o governo, caso seja aceita a proposta, defendida por uma ala do governo, de reduzir a zero a meta de superávit primário para o próximo ano.

"Queremos o Brasil mais uma vez com déficit? Queremos as empresas sendo rebaixadas? As condições de crédito piores? A inflação subindo? Difícil é, mas temos que enfrentar as dificuldades", afirmou Levy.

"Disso depende o Brasil voltar a diminuir o risco de rebaixamento", ressaltou.

O ministro disse que é possível alcançar a meta de 0,7%, mas é preciso trabalhar para isso.

"Temos que ter bastante cuidado com relação ao ano que vem. Ter um outro ano de déficit primário é complicado. Temos que pensar, porque a repercussão é em toda a economia", comentou.

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Em entrevista coletiva durante reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Levy foi enfático ao afirmar que uma possível revisão da meta do ano que vem trará uma série de repercussões negativas ao País.

O Broadcast (serviço de notícias em tempo real da Agência Estado) informou que Levy admitiu numa conversa com representantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que poderá deixar o governo, caso seja aceita a proposta, defendida por uma ala do governo, de reduzir a zero a meta de superávit primário para o próximo ano.

"Queremos o Brasil mais uma vez com déficit? Queremos as empresas sendo rebaixadas? As condições de crédito piores? A inflação subindo? Difícil é, mas temos que enfrentar as dificuldades", afirmou Levy.

"Disso depende o Brasil voltar a diminuir o risco de rebaixamento", ressaltou.

O ministro disse que é possível alcançar a meta de 0,7%, mas é preciso trabalhar para isso.

"Temos que ter bastante cuidado com relação ao ano que vem. Ter um outro ano de déficit primário é complicado. Temos que pensar, porque a repercussão é em toda a economia", comentou.

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