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Quatro seguranças foram feridos no protesto, diz Ceagesp

De acordo com trabalhadores e pessoas que estavam na manifestação, houve tiros e ao menos uma pessoa teria sido atingida


	Ceagesp: seguranças e a Polícia Militar não estavam permitindo a entrada e saída de pessoas no entreposto, o que poderia comprometer vendas
 (Wikimedia Commons)

Ceagesp: seguranças e a Polícia Militar não estavam permitindo a entrada e saída de pessoas no entreposto, o que poderia comprometer vendas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 17h16.

São Paulo - A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) informou que pelo menos quatro seguranças foram feridos a pedradas e tiveram de ser socorridos durante o protesto ocorrido nesta sexta-feira, 14, contra a cobrança de estacionamento no local.

De acordo com trabalhadores e pessoas que estavam na manifestação, houve tiros e ao menos uma pessoa teria sido atingida quando um grupo tentou entrar em um prédio administrativo.

O sistema de cobrança do estacionamento ficou totalmente danificado nas portarias 5 e 3 e a Ceagesp marcou para a tarde desta sexta uma reunião para avaliar os prejuízos e decidir as medidas a serem tomadas. Ainda não foi definido se o Ceagesp abrirá no sábado para o "varejão".

A feirante Fernanda Andrade de Camargo, que trabalha no pavilhão de verduras, disse que às 16h o clima no local era tranquilo e muitos comerciantes de áreas que não foram atingidas voltaram a trabalhar.

No entanto, seguranças e a Polícia Militar não estavam permitindo a entrada e saída de pessoas no entreposto, o que poderia comprometer as vendas dos hortifrútis.

"Ninguém entra e nem sai. Nas verduras, tudo está funcionando normalmente, parece que não aconteceu nada, mas o movimento está bem fraco", contou.

Em entrevista à Rádio Estadão, o porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, coronel Mauro Lopes, disse que uma minoria se infiltrou entre os manifestantes que realizavam o protesto e iniciou a depredação na Ceagesp. Esse grupo, segundo ele, fugiu após a chegada da polícia. O coronel disse que a situação está sob controle e que os bombeiros podem atuar com tranquilidade no rescaldo dos incêndios.

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