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PSOL prepara representação na PGR contra Waldir Maranhão

A petição solicita que a PGR apure a denúncia de que Maranhão declarou a venda de um imóvel para pagar a campanha, mas a transação nunca teria sido efetivada

Waldir Maranhão: segundo jornal, Maranhão utilizou R$ 821,7 mil na campanha para se reeleger, sendo que R$ 557,6 mil foram do próprio bolso (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 16h23.

Brasília - O PSOL da Câmara dos Deputados vai ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).

Assinada pelo deputado Chico Alencar (RJ), a petição solicita que a PGR apure a denúncia de que Maranhão declarou à Justiça Eleitoral a venda de um imóvel, em São Luís, para pagar a campanha de 2010, mas a transação nunca teria sido efetivada, uma vez que o deputado ainda mora na casa.

A revelação de que Maranhão teria fraudado contas eleitorais foi feita pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, Maranhão utilizou R$ 821,7 mil na campanha para se reeleger deputado, sendo que R$ 557,6 mil foram de seu próprio bolso.

Chamou a atenção do Ministério Público Eleitoral o fato do deputado ter declarado possuir patrimônio de R$ 16,5 mil.

Alencar também prepara uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O deputado perguntará se o fato da denúncia se referir à campanha de mandato anterior gera automaticamente o arquivamento de ação para investigação eleitoral de contas desaprovadas e se as provas colhidas no âmbito destas investigações, mesmo que haja arquivamento do caso, podem ser enviadas ao Ministério Público.

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Brasília - O PSOL da Câmara dos Deputados vai ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA).

Assinada pelo deputado Chico Alencar (RJ), a petição solicita que a PGR apure a denúncia de que Maranhão declarou à Justiça Eleitoral a venda de um imóvel, em São Luís, para pagar a campanha de 2010, mas a transação nunca teria sido efetivada, uma vez que o deputado ainda mora na casa.

A revelação de que Maranhão teria fraudado contas eleitorais foi feita pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, Maranhão utilizou R$ 821,7 mil na campanha para se reeleger deputado, sendo que R$ 557,6 mil foram de seu próprio bolso.

Chamou a atenção do Ministério Público Eleitoral o fato do deputado ter declarado possuir patrimônio de R$ 16,5 mil.

Alencar também prepara uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O deputado perguntará se o fato da denúncia se referir à campanha de mandato anterior gera automaticamente o arquivamento de ação para investigação eleitoral de contas desaprovadas e se as provas colhidas no âmbito destas investigações, mesmo que haja arquivamento do caso, podem ser enviadas ao Ministério Público.

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