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Psicologia estuda relação entre sucesso em Copa e felicidade

O estudo será completado com a coleta de informações sobre as expectativas geradas pela Copa

Segundo pesquisadores, no Brasil as expectativas da torcida são máximas (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2014 às 19h42.

Valência.- A relação entre o sucesso ou o fracasso das seleções que vão disputar a Copa do Mundo e a felicidade da população será conhecida após o torneio graças a um estudo psicológico elaborado em vários países.

'O estudo vai analisar o impacto emocional que, tanto em nível individual como em grupo, será gerado pelas insatisfações e as alegrias do Mundial tanto entre os torcedores como entre quem não gosta de futebol', afirmou à Agência Efe a professora da Universidade de Valência e uma das diretoras do projeto, Rosa Baños.

O estudo será completado com a coleta de informações sobre as expectativas geradas pela Copa, sobre o que os torcedores sentem antes e depois das partidas e sobre as sensações que ficarão no final.

Trata-se de um projeto elaborado pelas universidades de Valência e a Universidade Jaume I, de Castellón, com a colaboração da Universidade Pompeu i Fabra, de Barcelona, e sob a coordenação de pesquisadoras argentinas e chilenas.

Mais de mil pessoas começaram a colaborar com opiniões na Espanha e em muitos lugares das Américas, assim como também em França, Itália e Camarões.

Segundo a primeira parte do estudo, metade dos argentinos consultados se sentirá 'extremamente feliz' se sua seleção ganhar, porcentagem que diminui entre espanhóis e brasileiros.

Os torcedores chilenos serão os mais felizes se forem campeões, mas junto com os mexicanos também serão os mais surpreendidos se isso acontecer. Já a surpresa e a sensação de tristeza por não ganhar se destaca entre os argentinos.

Baños explicou que os impactos positivos ou negativos de um resultado esportivo condicionam o estado de ânimo das pessoas e lembrou os momentos vividos recentemente na Espanha por Real Madrid, Atlético de Madrid, Barcelona, Sevilla e Valencia.

'Após um resultado positivo, podemos até nos esquecer da crise econômica e até gastar mais', declarou.

'Nos interessa conhecer o efeito dessas expectativas sobre nosso bem-estar', acrescentou, após indicar que poderá ser comprovado 'se as derrotas duram mais tempo que as vitórias no estado de ânimo'.

Para destacar o papel que os aspectos emocionais têm no futebol, ela lembrou que está provado que as equipes ganham com mais facilidade como anfitriãs, entre outros motivos, pela influência emocional positiva dos tprcedores.

O estudo também analisa o estado de ânimo dos não interessados pelo futebol. 'Às vezes, após uma vitória, até eles vão às ruas para festejá-la', indicou.

Na pesquisa também serão conhecidas questões tribais, de cabala ou ligadas a superstição que pessoas de qualquer nível intelectual podem desenvolver.

Os pesquisadores acreditam que, na Argentina, como consequência do tempo transcorrido desde o último título, pode haver mais ansiedade pelo título do que na Espanha, onde a satisfação do último torneio é recente, enquanto no Brasil as expectativas são máximas.

Junto com Rosa Baños, completam a equipe de trabalho a catedrática Cristina Botella, junto com Ernestina Etchemendy, Guadalupe Molinari, Rocío Herrero (Argentina) e Macarena Espinoza (Chile), que recebem no site https://es.surveymonkey.es.com/s/mundial2014 as respostas de todos os interessados em participar do programa. EFE

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Valência.- A relação entre o sucesso ou o fracasso das seleções que vão disputar a Copa do Mundo e a felicidade da população será conhecida após o torneio graças a um estudo psicológico elaborado em vários países.

'O estudo vai analisar o impacto emocional que, tanto em nível individual como em grupo, será gerado pelas insatisfações e as alegrias do Mundial tanto entre os torcedores como entre quem não gosta de futebol', afirmou à Agência Efe a professora da Universidade de Valência e uma das diretoras do projeto, Rosa Baños.

O estudo será completado com a coleta de informações sobre as expectativas geradas pela Copa, sobre o que os torcedores sentem antes e depois das partidas e sobre as sensações que ficarão no final.

Trata-se de um projeto elaborado pelas universidades de Valência e a Universidade Jaume I, de Castellón, com a colaboração da Universidade Pompeu i Fabra, de Barcelona, e sob a coordenação de pesquisadoras argentinas e chilenas.

Mais de mil pessoas começaram a colaborar com opiniões na Espanha e em muitos lugares das Américas, assim como também em França, Itália e Camarões.

Segundo a primeira parte do estudo, metade dos argentinos consultados se sentirá 'extremamente feliz' se sua seleção ganhar, porcentagem que diminui entre espanhóis e brasileiros.

Os torcedores chilenos serão os mais felizes se forem campeões, mas junto com os mexicanos também serão os mais surpreendidos se isso acontecer. Já a surpresa e a sensação de tristeza por não ganhar se destaca entre os argentinos.

Baños explicou que os impactos positivos ou negativos de um resultado esportivo condicionam o estado de ânimo das pessoas e lembrou os momentos vividos recentemente na Espanha por Real Madrid, Atlético de Madrid, Barcelona, Sevilla e Valencia.

'Após um resultado positivo, podemos até nos esquecer da crise econômica e até gastar mais', declarou.

'Nos interessa conhecer o efeito dessas expectativas sobre nosso bem-estar', acrescentou, após indicar que poderá ser comprovado 'se as derrotas duram mais tempo que as vitórias no estado de ânimo'.

Para destacar o papel que os aspectos emocionais têm no futebol, ela lembrou que está provado que as equipes ganham com mais facilidade como anfitriãs, entre outros motivos, pela influência emocional positiva dos tprcedores.

O estudo também analisa o estado de ânimo dos não interessados pelo futebol. 'Às vezes, após uma vitória, até eles vão às ruas para festejá-la', indicou.

Na pesquisa também serão conhecidas questões tribais, de cabala ou ligadas a superstição que pessoas de qualquer nível intelectual podem desenvolver.

Os pesquisadores acreditam que, na Argentina, como consequência do tempo transcorrido desde o último título, pode haver mais ansiedade pelo título do que na Espanha, onde a satisfação do último torneio é recente, enquanto no Brasil as expectativas são máximas.

Junto com Rosa Baños, completam a equipe de trabalho a catedrática Cristina Botella, junto com Ernestina Etchemendy, Guadalupe Molinari, Rocío Herrero (Argentina) e Macarena Espinoza (Chile), que recebem no site https://es.surveymonkey.es.com/s/mundial2014 as respostas de todos os interessados em participar do programa. EFE

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