Protestos contra Temer marcam dia da Independência do Brasil
Em meio a vaias e gritos de "Fora Temer!", assim como de aplausos e palavras de ordem favoráveis, Temer inaugurou a celebração nacional
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2016 às 15h11.
O Brasil celebra nesta quarta-feira o dia de sua Independência em meio a protestos contra o presidente conservador Michel Temer e seus rígidos planos de ajuste econômico, após o impeachment de Dilma Rousseff .
Em meio a vaias e gritos de "Fora Temer !", assim como de aplausos e palavras de ordem favoráveis, Temer inaugurou a celebração nacional ao lado da esposa, Marcela Temer, e vários ministros em Brasília.
Em seu primeiro grande ato público desde que assumiu a presidência na semana passada, Temer não desfilou no Rolls Royce conversível dos anos 50 - como manda a tradição desta data - nem vestiu a faixa presidencial acima do terno.
A poucos metros do desfile cívico-militar, na principal avenida da capital brasileira, cerca de 2.700 manifestantes, segundo a polícia, marcharam para o Congresso gritando frases contra o governo, acusado de promover retrocessos sociais.
Em São Paulo, onde a polícia não costuma informar o número de manifestantes, vários grupos marcharam pelo centro da cidade gritando mensagens de teores similares. De acordo com os organizadores, a convocatória reuniu 10.000 pessoas perto do meio-dia. Em Belo Horizonte, os movimentos que convocaram o protesto informaram da adesão de aproximadamente 30.000 pessoas.
"Grito dos excluídos"
Os protestos se juntaram neste ano à tradicional manifestação popular denominada "Grito dos excluídos", que desde 1995 utiliza o Dia da Independência para reivindicar direitos sociais.
No Rio de Janeiro, milhares de manifestantes se reuniram no centro da cidade. Pelo menos um manifestante -fantasiado de Homem-Aranha- foi detido, constatou um jornalista da AFP.
"Não sairemos das ruas", advertiu a socióloga Tassia Carvalho, de 29 anos. "Quando houver a perda de direitos anunciada por Temer, com o corte dos direitos sociais, outras categorias se unirão aos protestos", afirmou no Rio a manifestante Marília Palmeira, de 31 anos.
Desde o impeachment de Dilma Rousseff, no dia 31 de agosto, os protestos se multiplicaram em várias capitais de estados do país, e em algumas ocasiões acabaram em distúrbios.
A atuação violenta da polícia no Rio e em São Paulo foi objeto de críticas, e o Ministério anunciou que "investigará as denúncias" de abusos cometidos pelos agentes.
O Brasil celebra nesta quarta-feira o dia de sua Independência em meio a protestos contra o presidente conservador Michel Temer e seus rígidos planos de ajuste econômico, após o impeachment de Dilma Rousseff .
Em meio a vaias e gritos de "Fora Temer !", assim como de aplausos e palavras de ordem favoráveis, Temer inaugurou a celebração nacional ao lado da esposa, Marcela Temer, e vários ministros em Brasília.
Em seu primeiro grande ato público desde que assumiu a presidência na semana passada, Temer não desfilou no Rolls Royce conversível dos anos 50 - como manda a tradição desta data - nem vestiu a faixa presidencial acima do terno.
A poucos metros do desfile cívico-militar, na principal avenida da capital brasileira, cerca de 2.700 manifestantes, segundo a polícia, marcharam para o Congresso gritando frases contra o governo, acusado de promover retrocessos sociais.
Em São Paulo, onde a polícia não costuma informar o número de manifestantes, vários grupos marcharam pelo centro da cidade gritando mensagens de teores similares. De acordo com os organizadores, a convocatória reuniu 10.000 pessoas perto do meio-dia. Em Belo Horizonte, os movimentos que convocaram o protesto informaram da adesão de aproximadamente 30.000 pessoas.
"Grito dos excluídos"
Os protestos se juntaram neste ano à tradicional manifestação popular denominada "Grito dos excluídos", que desde 1995 utiliza o Dia da Independência para reivindicar direitos sociais.
No Rio de Janeiro, milhares de manifestantes se reuniram no centro da cidade. Pelo menos um manifestante -fantasiado de Homem-Aranha- foi detido, constatou um jornalista da AFP.
"Não sairemos das ruas", advertiu a socióloga Tassia Carvalho, de 29 anos. "Quando houver a perda de direitos anunciada por Temer, com o corte dos direitos sociais, outras categorias se unirão aos protestos", afirmou no Rio a manifestante Marília Palmeira, de 31 anos.
Desde o impeachment de Dilma Rousseff, no dia 31 de agosto, os protestos se multiplicaram em várias capitais de estados do país, e em algumas ocasiões acabaram em distúrbios.
A atuação violenta da polícia no Rio e em São Paulo foi objeto de críticas, e o Ministério anunciou que "investigará as denúncias" de abusos cometidos pelos agentes.