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Promotor deve pedir quebra de sigilo de incorporadoras

Empresas foram apontadas como beneficiárias do esquema de pagamento de propina para obtenção de desconto no ISS na capital paulista

Dinheiro: esquema de pagamento de propina causou um prejuízo estimado em R$ 500 milhões nos cofres municipais (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 17h02.

São Paulo - O promotor de Justiça Roberto Bodini, que lidera as investigações sobre a quadrilha do Imposto Sobre Serviços (ISS) em São Paulo, disse nesta segunda-feira, 25, que deve pedir a quebra de sigilo fiscal das incorporadoras BKO, Trisul, Tecnisa e Tarjabe e auxílio da Receita Federal para investigá-las.

Essas empresas foram apontadas como beneficiárias do esquema de pagamento de propina para obtenção de desconto no ISS na capital paulista, que causou um prejuízo estimado em R$ 500 milhões nos cofres municipais.

As quebras serão pedidas caso as incorporadoras não cooperem com as investigações sobre a quadrilha. A Brookfield, que já foi ouvida, confirmou o pagamento de R$ 4,1 milhões entre 2008 e 2012.

Uma testemunha protegida afirmou que a Alimonti pagou R$ 460 mil para liberação de três obras na capital. No depoimento, a testemunha disse que a Alimonti foi extorquida pelos fiscais.

Já o fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães, integrante da quadrilha que assinou o acordo de delegação premiada, disse em depoimento que as empresas pagavam porque queriam. Bodini deve ouvir as empresas a partir desta quinta-feira, 28.

Depoimentos

Tanto Magalhães quanto o auditor Eduardo Horle Barcellos, que também assinou a deleção premiada, estiveram no Ministério Publico (MP) nesta segunda-feira, 25.

Até as 14 horas, eles depunham em inquéritos civis paralelos à investigação de Bodini, que apuram a improbidade administrativa praticada pelos fiscais na Secretaria Municipal de Finanças.

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Essas empresas foram apontadas como beneficiárias do esquema de pagamento de propina para obtenção de desconto no ISS na capital paulista, que causou um prejuízo estimado em R$ 500 milhões nos cofres municipais.

As quebras serão pedidas caso as incorporadoras não cooperem com as investigações sobre a quadrilha. A Brookfield, que já foi ouvida, confirmou o pagamento de R$ 4,1 milhões entre 2008 e 2012.

Uma testemunha protegida afirmou que a Alimonti pagou R$ 460 mil para liberação de três obras na capital. No depoimento, a testemunha disse que a Alimonti foi extorquida pelos fiscais.

Já o fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães, integrante da quadrilha que assinou o acordo de delegação premiada, disse em depoimento que as empresas pagavam porque queriam. Bodini deve ouvir as empresas a partir desta quinta-feira, 28.

Depoimentos

Tanto Magalhães quanto o auditor Eduardo Horle Barcellos, que também assinou a deleção premiada, estiveram no Ministério Publico (MP) nesta segunda-feira, 25.

Até as 14 horas, eles depunham em inquéritos civis paralelos à investigação de Bodini, que apuram a improbidade administrativa praticada pelos fiscais na Secretaria Municipal de Finanças.

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