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Procuradoria é favorável a tratamento de Cerveró na PF

Defesa afirmou à Justiça Federal que Cerveró sofre de ansiedade e depressão e pediu que o executivo tenha direito a consultas semanais com psicólogo na prisão

Nestor Cerveró: iniciativa do Ministério Público Federal atende à decisão do juiz Sérgio Moro (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 14h28.

São Paulo - Em parecer encaminhado à Justiça Federal no Paraná, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato se manifestaram a favor do tratamento psicológico do ex-diretor de área Internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso.

"A partir da análise dos autos, o MPF não se opõe que o investigado Nestor Cerveró receba acompanhamento psicológico dentro da custódia, desde que previamente autorizado judicialmente, devendo informar periodicamente ao juízo a evolução do tratamento", assinala o documento da Procuradoria da República no Paraná.

A iniciativa do Ministério Público Federal atende à decisão do juiz Sérgio Moro, que pediu a manifestação dos procuradores após receber a solicitação da defesa de Cerveró pedindo que o ex-diretor tenha direito a consultas semanais com psicólogo na prisão.

A solicitação foi encaminhada à Justiça Federal na semana passada, após o ex-diretor da Petrobras passar mal na carceragem da PF e ser socorrido pelo Samu.

Sua defesa afirmou à Justiça Federal que ele sofre de ansiedade e depressão e pediu que o executivo tenha direito a consultas semanais com psicólogo na prisão.

Segundo a psicóloga que cuida do ex-diretor, seu quadro depressivo se agravou em abril de 2014, um mês após a deflagração da Lava Jato.

Segundo a defesa, o executivo já vem sendo medicado na carceragem da PF, mas ainda assim precisa de consultas com um psicólogo.

"Em decorrência do seu transtorno psicótico (depressão maior), o indiciado precisa de acompanhamento médico para dar continuidade ao seu tratamento, especialmente, de consultas semanais com psicólogo", assinala o advogado Ricardo Ribeiro, que defende o ex-diretor, em petição encaminhada à Justiça Federal no Paraná.

O documento é acompanhado de atestados da psicóloga Elizabeth Carneiro, da Santa Casa do Rio de Janeiro, que afirma que Cerveró é seu paciente há três anos.

"(Cerveró) faz tratamento psicoterápico desde esta época para um quadro de transtorno de ansiedade com sintomas de angustia e inquietação", assinala a psicóloga.

"Desde o mês de abril de 2014, vem apresentando claramente sintomas depressivos severos, necessitando assim de tratamento psicológico para esta patologia", continua Elizabeth, que afirma que, atualmente, Cerveró sofre de "depressão maior".

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São Paulo - Em parecer encaminhado à Justiça Federal no Paraná, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato se manifestaram a favor do tratamento psicológico do ex-diretor de área Internacional da Petrobras , Nestor Cerveró, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso.

"A partir da análise dos autos, o MPF não se opõe que o investigado Nestor Cerveró receba acompanhamento psicológico dentro da custódia, desde que previamente autorizado judicialmente, devendo informar periodicamente ao juízo a evolução do tratamento", assinala o documento da Procuradoria da República no Paraná.

A iniciativa do Ministério Público Federal atende à decisão do juiz Sérgio Moro, que pediu a manifestação dos procuradores após receber a solicitação da defesa de Cerveró pedindo que o ex-diretor tenha direito a consultas semanais com psicólogo na prisão.

A solicitação foi encaminhada à Justiça Federal na semana passada, após o ex-diretor da Petrobras passar mal na carceragem da PF e ser socorrido pelo Samu.

Sua defesa afirmou à Justiça Federal que ele sofre de ansiedade e depressão e pediu que o executivo tenha direito a consultas semanais com psicólogo na prisão.

Segundo a psicóloga que cuida do ex-diretor, seu quadro depressivo se agravou em abril de 2014, um mês após a deflagração da Lava Jato.

Segundo a defesa, o executivo já vem sendo medicado na carceragem da PF, mas ainda assim precisa de consultas com um psicólogo.

"Em decorrência do seu transtorno psicótico (depressão maior), o indiciado precisa de acompanhamento médico para dar continuidade ao seu tratamento, especialmente, de consultas semanais com psicólogo", assinala o advogado Ricardo Ribeiro, que defende o ex-diretor, em petição encaminhada à Justiça Federal no Paraná.

O documento é acompanhado de atestados da psicóloga Elizabeth Carneiro, da Santa Casa do Rio de Janeiro, que afirma que Cerveró é seu paciente há três anos.

"(Cerveró) faz tratamento psicoterápico desde esta época para um quadro de transtorno de ansiedade com sintomas de angustia e inquietação", assinala a psicóloga.

"Desde o mês de abril de 2014, vem apresentando claramente sintomas depressivos severos, necessitando assim de tratamento psicológico para esta patologia", continua Elizabeth, que afirma que, atualmente, Cerveró sofre de "depressão maior".

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