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Presos da Lava Jato que tinham regalias são transferidos para Bangu

Entre eles está o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Paulo Melo e o ex-líder do Governo na Casa Edson Albertassi, ex-deputados afastados

Bangu: ex-governador Sérgio Cabral Filho (MDB) já está na penitenciária (Fernando Lemos/VEJA)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de maio de 2018 às 18h45.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 18h56.

Rio - Presos da Operação Lava Jato no Rio estão sendo transferidos nesta segunda-feira, 7, para o Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Norte, onde já se encontra o ex-governador Sérgio Cabral Filho (MDB). Entre eles está o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Paulo Melo e o ex-líder do Governo na Casa Edson Albertassi, ex-deputados afastados, filiados ao mesmo partido. Também será transferido Felipe Picciani, filho do presidente afastado da Assembleia, Jorge Picciani (MDB)- que cumpre prisão domiciliar desde o fim de março.

A ordem para transferência de 98 presos de Benfica para Gericinó foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, 7. Trata-se de um decreto do interventor na Segurança Pública do Rio, general Walter Braga Netto.

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Nota da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que o texto trata da reestruturação organizacional do sistema, e "objetiva a flexibilidade do fluxo de presos entre 12 unidades prisionais, privilegiando critérios de segurança e redução de superlotação".

Em Benfica foram constatadas supostas irregularidades, que permitiriam regalias aos presos da Lava Jato - entre elas, estavam uma sala de vídeo, o armazenamento de comidas especiais nas celas e até um quarto decorado como um motel para encontros íntimos.

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