Renan adia votação em plenário de CPI da Petrobras
Instalação da CPI tem gerado disputas políticas e jurídicas entre governistas e a oposição, que tenta delimitar os temas que serão investigados
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 18h09.
Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), adiou para a próxima terça-feira a votação de um relatório aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que prevê a instalação de uma CPI ampla para investigar a Petrobras e um suposto esquema de cartel de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.
A instalação dessa CPI tem gerado disputas políticas e jurídicas entre governistas e a oposição, que tenta delimitar os temas que serão investigados pela CPI.
Os oposicionistas querem que se restrinja à Petrobras, e os aliados do governo que seja uma investigação mais ampla que inclua os contratos de manutenção e aquisição e operação de trens e metrôs, que podem atingir políticos do PSDB.
Após disputas regimentais travadas no plenário do Senado na semana passada, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou um relatório que foi aprovado na CCJ nesta quarta, sugerindo a criação de uma CPI ampla, atendendo a governistas.
A decisão revoltou a oposição, que na terça-feira já havia ingressado no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança com pedido de liminar para a instalação imediata da CPI da Petrobras e o arquivamento da CPI mais ampla, que inclui a investigação sobre o suposto cartel de trens e metrôs.
O adiamento da votação no Senado contribui para deixar com o Supremo a decisão sobre a instalação de uma CPI, já que até a próxima semana a ministra Rosa Weber, relatora do mandado de segurança, pode decidir sobre a liminar e tornar a votação no plenário inócua.
Na sessão desta quarta na CCJ, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou que a bancada do PT também ingressaria com um mandado de segurança no STF pedindo a instalação da CPI ampla e o arquivamento da CPI exclusiva da Petrobras. Até agora, porém, o PT não recorreu ao Supremo.
Uma CPI para investigar a Petrobras pode trazer problemas à presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição e na época do acordo de Pasadena era presidente do Conselho de Administração da estatal.
Brasília - O presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), adiou para a próxima terça-feira a votação de um relatório aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que prevê a instalação de uma CPI ampla para investigar a Petrobras e um suposto esquema de cartel de trens e metrôs em São Paulo e no Distrito Federal.
A instalação dessa CPI tem gerado disputas políticas e jurídicas entre governistas e a oposição, que tenta delimitar os temas que serão investigados pela CPI.
Os oposicionistas querem que se restrinja à Petrobras, e os aliados do governo que seja uma investigação mais ampla que inclua os contratos de manutenção e aquisição e operação de trens e metrôs, que podem atingir políticos do PSDB.
Após disputas regimentais travadas no plenário do Senado na semana passada, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou um relatório que foi aprovado na CCJ nesta quarta, sugerindo a criação de uma CPI ampla, atendendo a governistas.
A decisão revoltou a oposição, que na terça-feira já havia ingressado no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança com pedido de liminar para a instalação imediata da CPI da Petrobras e o arquivamento da CPI mais ampla, que inclui a investigação sobre o suposto cartel de trens e metrôs.
O adiamento da votação no Senado contribui para deixar com o Supremo a decisão sobre a instalação de uma CPI, já que até a próxima semana a ministra Rosa Weber, relatora do mandado de segurança, pode decidir sobre a liminar e tornar a votação no plenário inócua.
Na sessão desta quarta na CCJ, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) anunciou que a bancada do PT também ingressaria com um mandado de segurança no STF pedindo a instalação da CPI ampla e o arquivamento da CPI exclusiva da Petrobras. Até agora, porém, o PT não recorreu ao Supremo.
Uma CPI para investigar a Petrobras pode trazer problemas à presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição e na época do acordo de Pasadena era presidente do Conselho de Administração da estatal.