Precisamos levar democracia a sério, diz Lula
O ex-presidente fez duras críticas às evidências de que os Estados Unidos espionaram Dilma e a Petrobras
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2013 às 14h04.
São Paulo - O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas às evidências de que os Estados Unidos espionaram a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras e pediu que a questão da democracia seja levada à sério no mundo globalizado. "Pode o Sr. Obama e seu sistema de inteligência ficar bisbilhotando as conversas da nossa presidenta? Cadê a decisão judicial que garante ouvir? Cadê a democracia?", indagou.
Lula pediu a criação de um fórum global para discutir o assunto e frisou a necessidade de uma governança global para colocar o presidente Obama, a premiê alemã Angela Merkel e Dilma em condições de igualdade.
O ex-presidente também criticou os EUA com relação ao fim dos estímulos monetários do Banco Central (FED), que tem sido motivo de apreensão nos mercados e de fortes oscilações do dólar nos últimos meses.
"Até pouco tempo o ouro era a moeda internacional. Quem inventou que dólar é a moeda padrão foram os americanos, que têm a maquininha para fazer o dólar", frisou, antes de pedir a "criação de uma moeda mundial" para evitar problemas como esse.
Ele voltou a citar as recentes manifestações de rua no discurso e a bandeira apartidária do movimento. "Me assusta profundamente algumas pessoas querendo negar a democracia, os partidos políticos, as entidades. Não é possível ter democracia se negarmos a existência dos partidos políticos", afirmou.
"O povo vai para a rua e é ótimo; todas as faixas que estão aí a Dilma já carregou", disse o ex-presidente, ao citar o passado de militante da presidente.
São Paulo - O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas às evidências de que os Estados Unidos espionaram a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras e pediu que a questão da democracia seja levada à sério no mundo globalizado. "Pode o Sr. Obama e seu sistema de inteligência ficar bisbilhotando as conversas da nossa presidenta? Cadê a decisão judicial que garante ouvir? Cadê a democracia?", indagou.
Lula pediu a criação de um fórum global para discutir o assunto e frisou a necessidade de uma governança global para colocar o presidente Obama, a premiê alemã Angela Merkel e Dilma em condições de igualdade.
O ex-presidente também criticou os EUA com relação ao fim dos estímulos monetários do Banco Central (FED), que tem sido motivo de apreensão nos mercados e de fortes oscilações do dólar nos últimos meses.
"Até pouco tempo o ouro era a moeda internacional. Quem inventou que dólar é a moeda padrão foram os americanos, que têm a maquininha para fazer o dólar", frisou, antes de pedir a "criação de uma moeda mundial" para evitar problemas como esse.
Ele voltou a citar as recentes manifestações de rua no discurso e a bandeira apartidária do movimento. "Me assusta profundamente algumas pessoas querendo negar a democracia, os partidos políticos, as entidades. Não é possível ter democracia se negarmos a existência dos partidos políticos", afirmou.
"O povo vai para a rua e é ótimo; todas as faixas que estão aí a Dilma já carregou", disse o ex-presidente, ao citar o passado de militante da presidente.