Precisamos discutir fonte de recursos da saúde, diz Chioro
“Os municípios, quando passam de um certo patamar de investimento com recursos próprios na área da saúde, comprometem outras políticas públicas”, disse ministro
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 13h27.
Brasília - Ao participar da 17ª Marcha dos Prefeitos, o ministro da Saúde , Arthur Chioro, disse hoje (15) que o país precisa discutir a ampliação da fonte de recursos da saúde para que as três esferas de governo possam ter sustentabilidade na condução de políticas públicas.
“Os municípios, quando passam de um certo patamar de investimento com recursos próprios na área da saúde, comprometem outras políticas públicas”, disse. “Eles vão deixar de investir em educação, em assistência social, em moradia, em esporte e lazer. E isto não é desejável”, completou.
Apesar das críticas de diversos prefeitos de que há um grande comprometimento dos recursos do tesouro municipal com a saúde, Chioro garantiu que houve um grande aumento no repasse de recursos do governo federal para os municípios – em particular, na atenção básica.
Segundo o ministro, a quantia passou de R$ 9 bilhões para R$ 18 bilhões transferidos automática e regularmente todos os anos, desde o começo do mandato da presidenta Dilma Rousseff para priorizar a atenção básica.
“A questão é que quanto mais vivem as pessoas, quanto mais se organiza o sistema de saúde e quanto mais se estrutura, a saúde é uma área que exige investimentos e recursos para manutenção dos serviços cada vez maiores. Teremos que buscar juntos, prefeitos, governadores, União e a sociedade brasileira, definir mais recursos para a área da saúde exatamente para dar sustentação”, concluiu.
Brasília - Ao participar da 17ª Marcha dos Prefeitos, o ministro da Saúde , Arthur Chioro, disse hoje (15) que o país precisa discutir a ampliação da fonte de recursos da saúde para que as três esferas de governo possam ter sustentabilidade na condução de políticas públicas.
“Os municípios, quando passam de um certo patamar de investimento com recursos próprios na área da saúde, comprometem outras políticas públicas”, disse. “Eles vão deixar de investir em educação, em assistência social, em moradia, em esporte e lazer. E isto não é desejável”, completou.
Apesar das críticas de diversos prefeitos de que há um grande comprometimento dos recursos do tesouro municipal com a saúde, Chioro garantiu que houve um grande aumento no repasse de recursos do governo federal para os municípios – em particular, na atenção básica.
Segundo o ministro, a quantia passou de R$ 9 bilhões para R$ 18 bilhões transferidos automática e regularmente todos os anos, desde o começo do mandato da presidenta Dilma Rousseff para priorizar a atenção básica.
“A questão é que quanto mais vivem as pessoas, quanto mais se organiza o sistema de saúde e quanto mais se estrutura, a saúde é uma área que exige investimentos e recursos para manutenção dos serviços cada vez maiores. Teremos que buscar juntos, prefeitos, governadores, União e a sociedade brasileira, definir mais recursos para a área da saúde exatamente para dar sustentação”, concluiu.