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Polícia: socorro de mulher por PMs foi totalmente equivocado

Segundo coronel porta-voz da Polícia Militar, os três policiais agiram certo ao socorrer a vítima, mas erraram ao colocá-la no porta-malas do veículo

Patrulha em entrada de favela no Rio de Janeiro: Cláudia foi encontrada baleada por policiais no alto da favela, depois de um tiroteio. Três PMs resolveram colocá-la no porta-malas do carro da polícia (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 13h22.

Rio de Janeiro - O socorro prestado por policiais militares a Cláudia da Silva Ferreira, baleada durante ação da polícia em comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, foi um procedimento "totalmente equivocado", segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), coronel Cláudio Costa. Segundo ele, os três policiais agiram certo ao socorrer a vítima, mas erraram ao colocá-la no porta-malas do veículo.

“Se não tivesse outra opção e ela tivesse que ir na parte traseira [do veículo], que pelo menos tivesse um policial junto com ela, amparando a senhora Cláudia. O ideal, é claro, é que ela tivesse sido transportada no banco traseiro”, disse o militar.

Cláudia foi encontrada baleada pelos policiais no alto da favela, depois de um tiroteio. Dois subtenentes e um soldado do batalhão da PM de Rocha Miranda resolveram colocá-la no porta-malas do carro da polícia. No trajeto para o hospital, o porta-malas se abriu e ela foi projetada para fora do carro, sendo arrastada pelo veículo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a vítima já chegou morta ao Hospital Carlos Chagas.

O porta-voz defendeu a decisão dos policiais militares de tentar socorrer a mulher, dizendo que muitas vidas já foram salvas pelo atendimento da PM. Ele explicou que, como havia um confronto armado naquele momento, integrantes de equipes médicas que fossem socorrer a vítima poderiam ter as vidas colocadas em risco.

O porta-voz da PM disse que, após a conclusão do inquérito policial militar (IPM) aberto para investigar a conduta dos três, será instaurado um procedimento administrativo que poderá resultar na expulsão dos agentes.

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“Se não tivesse outra opção e ela tivesse que ir na parte traseira [do veículo], que pelo menos tivesse um policial junto com ela, amparando a senhora Cláudia. O ideal, é claro, é que ela tivesse sido transportada no banco traseiro”, disse o militar.

Cláudia foi encontrada baleada pelos policiais no alto da favela, depois de um tiroteio. Dois subtenentes e um soldado do batalhão da PM de Rocha Miranda resolveram colocá-la no porta-malas do carro da polícia. No trajeto para o hospital, o porta-malas se abriu e ela foi projetada para fora do carro, sendo arrastada pelo veículo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a vítima já chegou morta ao Hospital Carlos Chagas.

O porta-voz defendeu a decisão dos policiais militares de tentar socorrer a mulher, dizendo que muitas vidas já foram salvas pelo atendimento da PM. Ele explicou que, como havia um confronto armado naquele momento, integrantes de equipes médicas que fossem socorrer a vítima poderiam ter as vidas colocadas em risco.

O porta-voz da PM disse que, após a conclusão do inquérito policial militar (IPM) aberto para investigar a conduta dos três, será instaurado um procedimento administrativo que poderá resultar na expulsão dos agentes.

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