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PF iniciará nesta semana novas diligência da Lava Jato

A Polícia Federal informou hoje que deverá iniciar nesta semana as diligências da Operação Lava Jato referentes aos inquéritos autorizados pelo STF

PF deve iniciar nesta semana as diligências da Operação Lava Jato referentes aos inquéritos autorizados pelo STF (Divulgação / Polícia Federal)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2015 às 17h50.

Rio de Janeiro - A Polícia Federal informou neste domingo que deverá iniciar nesta semana as diligências da Operação Lava Jato referentes aos inquéritos autorizados na última sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Ao todo, são 21 inquéritos para investigar indícios do envolvimento de 49 pessoas, entre elas 34 parlamentares e 12 ex-deputados, em supostos desvios de recursos da Petrobras.

Além de divulgar a lista de políticos que serão investigados, Zavascki, que será o relator dos processos no STF, autorizou o início da coleta de provas.

Entre os incluídos na lista estão os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha; o ex-presidente e senador Fernando Collor; e quatro ex-ministros de Dilma: os senadores Edson Lobão (Minas e Energia) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil); o ex-deputado Mario Negromonte (Cidades) e Antonio Palocci (Casa Civil).

Com a autorização de Zavascki, os agentes da Polícia Federal especializados em investigações contra parlamentares podem iniciar imediatamente a busca de documentos e de possíveis provas, e o interrogatório de testemunhas citadas nas delações premiadas.

Os agentes federais também podem solicitar imagens das câmeras de segurança de edifícios nos quais ocorreram os encontros relatados pelos delatores e exigir cópias dos contratos da Petrobras com as diferentes empresas acusadas de participar das irregularidades.

A Polícia Federal também espera que o Ministério Público, que coordenará todas as investigações, solicite à Justiça ordens para suspender o sigilo bancário de alguns dos acusados, assim como o de seus e-mails.

A partir de todas as provas recolhidas pela polícia, o Ministério Público terá que decidir se denuncia formalmente ou arquiva as investigações contra cada um dos 49 envolvidos, assim como determinar os crimes pelos quais serão processados.

O grupo de policiais que participará das investigações foi reforçado recentemente com agentes 'com longa experiência no combate à lavagem de dinheiro, ao desvio de recursos públicos e crimes financeiros', segundo um comunicado divulgado na sexta-feira pela Polícia Federal. EFE

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Rio de Janeiro - A Polícia Federal informou neste domingo que deverá iniciar nesta semana as diligências da Operação Lava Jato referentes aos inquéritos autorizados na última sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Ao todo, são 21 inquéritos para investigar indícios do envolvimento de 49 pessoas, entre elas 34 parlamentares e 12 ex-deputados, em supostos desvios de recursos da Petrobras.

Além de divulgar a lista de políticos que serão investigados, Zavascki, que será o relator dos processos no STF, autorizou o início da coleta de provas.

Entre os incluídos na lista estão os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha; o ex-presidente e senador Fernando Collor; e quatro ex-ministros de Dilma: os senadores Edson Lobão (Minas e Energia) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil); o ex-deputado Mario Negromonte (Cidades) e Antonio Palocci (Casa Civil).

Com a autorização de Zavascki, os agentes da Polícia Federal especializados em investigações contra parlamentares podem iniciar imediatamente a busca de documentos e de possíveis provas, e o interrogatório de testemunhas citadas nas delações premiadas.

Os agentes federais também podem solicitar imagens das câmeras de segurança de edifícios nos quais ocorreram os encontros relatados pelos delatores e exigir cópias dos contratos da Petrobras com as diferentes empresas acusadas de participar das irregularidades.

A Polícia Federal também espera que o Ministério Público, que coordenará todas as investigações, solicite à Justiça ordens para suspender o sigilo bancário de alguns dos acusados, assim como o de seus e-mails.

A partir de todas as provas recolhidas pela polícia, o Ministério Público terá que decidir se denuncia formalmente ou arquiva as investigações contra cada um dos 49 envolvidos, assim como determinar os crimes pelos quais serão processados.

O grupo de policiais que participará das investigações foi reforçado recentemente com agentes 'com longa experiência no combate à lavagem de dinheiro, ao desvio de recursos públicos e crimes financeiros', segundo um comunicado divulgado na sexta-feira pela Polícia Federal. EFE

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