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Polícia Federal faz buscas no Banco Safra, dizem fontes

Segundo fontes, a Polícia Federal fez buscas na sede do Banco Safra, em São Paulo, no âmbito de investigação sobre corrupção

Banco Safra: delegado classificou o esquema como a maior fraude fiscal da história do país (LIA LUBAMBO)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 17h22.

São Paulo - A Polícia Federal fez buscas na sede do Banco Safra , na capital paulista, na manhã desta quinta-feira, disseram à Reuters duas fontes a par do assunto.

As buscas se deram no âmbito de uma investigação sobre corrupção em processos em julgamento de recursos fiscais, disse uma das fontes.

Segundo a PF, a "Operação Zelotes" foi deflagrada para desarticular organizações criminosas que atuavam no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos, gerando 5,7 bilhões de reais de prejuízos à União.

Além da PF, participam da operação o Ministério Público Federal, a Corregedoria do Ministério da Fazenda e a Receita Federal, envolvendo 180 policiais federais e 55 fiscais da Receita Federal, para cumprir 41 mandados de busca em São Paulo, no Ceará e no Distrito Federal.

Em coletiva de imprensa, o delegado da PF Marlon Cajado classificou o esquema como a maior fraude fiscal da história do país.

Ele disse que a operação tem bancos entre as 70 empresas investigadas, mas não citou nomes de instituições financeiras.

Consultada, a assessoria do Banco Safra, sexto maior banco privado no Brasil, disse que a instituição não iria se manifestar a respeito.

A PF, também por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou que não divulga nomes de pessoas nem de instituições durante as investigações.

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São Paulo - A Polícia Federal fez buscas na sede do Banco Safra , na capital paulista, na manhã desta quinta-feira, disseram à Reuters duas fontes a par do assunto.

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Segundo a PF, a "Operação Zelotes" foi deflagrada para desarticular organizações criminosas que atuavam no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos, gerando 5,7 bilhões de reais de prejuízos à União.

Além da PF, participam da operação o Ministério Público Federal, a Corregedoria do Ministério da Fazenda e a Receita Federal, envolvendo 180 policiais federais e 55 fiscais da Receita Federal, para cumprir 41 mandados de busca em São Paulo, no Ceará e no Distrito Federal.

Em coletiva de imprensa, o delegado da PF Marlon Cajado classificou o esquema como a maior fraude fiscal da história do país.

Ele disse que a operação tem bancos entre as 70 empresas investigadas, mas não citou nomes de instituições financeiras.

Consultada, a assessoria do Banco Safra, sexto maior banco privado no Brasil, disse que a instituição não iria se manifestar a respeito.

A PF, também por meio de sua assessoria de comunicação, afirmou que não divulga nomes de pessoas nem de instituições durante as investigações.

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