PMDB terá postura independente se sair do governo, diz Cunha
O presidente da Câmara disse que se o PMDB confirmar o desembarque do governo adotará postura de independência, não necessariamente de oposição
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2016 às 20h29.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que se o PMDB confirmar na terça-feira o desembarque do governo da presidente Dilma Rousseff adotará postura de independência, não necessariamente de oposição.
"A partir daí (do rompimento), eu não diria que o PMDB será oposição. O PMDB será independente", disse.
Segundo ele, se algum ministro filiado ao partido permanecer no cargo mesmo após uma eventual decisão ratificando o rompimento, "ficaria ruim para os ministros". "Vai parecer que eles estão apegados aos cargos e que os cargos são mais importantes do que o interesse partidário", disparou.
O PMDB reúne seu diretório nacional na tarde de terça-feira e deve decidir pelo desembarque do governo da presidente Dilma, que enfrenta um pedido de abertura de processo de impeachment na Câmara.
Nesta segunda-feira, uma fonte próxima ao vice-presidente Michel Temer, que preside o PMDB, disse que em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer afirmou que o rompimento é "irreversível".
Também nesta segunda, Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara e integrante da ala peemedebista próxima a Temer, pediu demissão do comando do Ministério do Turismo, tornando-se o primeiro ministro peemedebista a deixar o governo Dilma pouco antes da formalização do rompimento da legenda com o Palácio do Planalto.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que se o PMDB confirmar na terça-feira o desembarque do governo da presidente Dilma Rousseff adotará postura de independência, não necessariamente de oposição.
"A partir daí (do rompimento), eu não diria que o PMDB será oposição. O PMDB será independente", disse.
Segundo ele, se algum ministro filiado ao partido permanecer no cargo mesmo após uma eventual decisão ratificando o rompimento, "ficaria ruim para os ministros". "Vai parecer que eles estão apegados aos cargos e que os cargos são mais importantes do que o interesse partidário", disparou.
O PMDB reúne seu diretório nacional na tarde de terça-feira e deve decidir pelo desembarque do governo da presidente Dilma, que enfrenta um pedido de abertura de processo de impeachment na Câmara.
Nesta segunda-feira, uma fonte próxima ao vice-presidente Michel Temer, que preside o PMDB, disse que em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Temer afirmou que o rompimento é "irreversível".
Também nesta segunda, Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara e integrante da ala peemedebista próxima a Temer, pediu demissão do comando do Ministério do Turismo, tornando-se o primeiro ministro peemedebista a deixar o governo Dilma pouco antes da formalização do rompimento da legenda com o Palácio do Planalto.