PMDB fica na base, mas lançará candidato em 2018, diz Cunha
O maior aliado no Congresso vai manter seu apoio ao governo da presidente até 2018, quando pretende lançar um candidato próprio, disse Eduardo Cunha
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2015 às 18h28.
O PMDB , maior aliado no Congresso e partido do vice-presidente Michel Temer , vai manter seu apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff mesmo com a crescente deterioração da relação com o PT, diz o presidente da Câmara , Eduardo Cunha, em entrevista.
O presidente da Câmara também afirma que é contra o uso do impeachment como recurso eleitoral e que não vê, até agora, fatos que permitam o início da tramitação de um processo para afastar a presidente.
“Não sou partidário de impeachment como recurso eleitoral. Isso gera uma instabilidade no País que não tem precedente. É ruim para o Brasil. É ruim para a economia. Brasil não é republiqueta. Está se consolidando como democracia. Democracia se exerce pelo voto e o voto elegeu a presidente Dilma”, diz Cunha.
Para o presidente da Câmara, quem não se conforma com o resultado das eleições ou se arrependeu de ter votado na presidente, vai ter de esperar a próxima eleição. “Havendo fatos previstos na Constituição, acho que tem de ter impeachment, mas não é o caso até o momento”.
Cunha também critica a relação que o PT tem com o governo e com os partidos da base aliada e diz que a relação entre PT e PMDB vem piorando com o tempo.
“O que agrava a crise política é que o PT está mais impopular que o governo”, afirma. Cunha ressalta que o PT atrapalha um pouco e leva o governo para baixo. “Pelas suas contradições, pela forma como o PT contesta, tem levado o governo para baixo na sua impopularidade”.
Ele afirma que o PMDB não repetirá aliança com o PT, mas não vai sair agora da base aliada. “Não tenho dúvida de que o PMDB lançará candidato próprio às eleições presidenciais de 2018. Time que não joga não tem torcida. O PMDB está há 20 anos sem jogar”.
Joaquim Levy
O presidente da Câmara diz que fala com o ministro da Fazenda quase todos os dias. Ele pondera que Levy não é articulador político. Na visão de Cunha, Levy é um técnico que tem a confiança do mercado e uma visão clara de controle das contas públicas. “Como a situação é complexa e ele é o autor das ideias que estão em debate no Congresso, ele está ajudando a parte política”.
Cunha diz que o trato dos assuntos do governo com o parlamento está sendo coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e isso melhorou um pouco o processo. Levy, segundo ele, é auxiliar. “Levy tem de tomar cuidado aqui porque alguns conceitos dele vão ser contestados, debatidos.
A arrecadação está caindo e isso vai piorando o quadro econômico. Quando se reduz a arrecadação, há a necessidade de mais ajuste fiscal”, alerta.
O PMDB , maior aliado no Congresso e partido do vice-presidente Michel Temer , vai manter seu apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff mesmo com a crescente deterioração da relação com o PT, diz o presidente da Câmara , Eduardo Cunha, em entrevista.
O presidente da Câmara também afirma que é contra o uso do impeachment como recurso eleitoral e que não vê, até agora, fatos que permitam o início da tramitação de um processo para afastar a presidente.
“Não sou partidário de impeachment como recurso eleitoral. Isso gera uma instabilidade no País que não tem precedente. É ruim para o Brasil. É ruim para a economia. Brasil não é republiqueta. Está se consolidando como democracia. Democracia se exerce pelo voto e o voto elegeu a presidente Dilma”, diz Cunha.
Para o presidente da Câmara, quem não se conforma com o resultado das eleições ou se arrependeu de ter votado na presidente, vai ter de esperar a próxima eleição. “Havendo fatos previstos na Constituição, acho que tem de ter impeachment, mas não é o caso até o momento”.
Cunha também critica a relação que o PT tem com o governo e com os partidos da base aliada e diz que a relação entre PT e PMDB vem piorando com o tempo.
“O que agrava a crise política é que o PT está mais impopular que o governo”, afirma. Cunha ressalta que o PT atrapalha um pouco e leva o governo para baixo. “Pelas suas contradições, pela forma como o PT contesta, tem levado o governo para baixo na sua impopularidade”.
Ele afirma que o PMDB não repetirá aliança com o PT, mas não vai sair agora da base aliada. “Não tenho dúvida de que o PMDB lançará candidato próprio às eleições presidenciais de 2018. Time que não joga não tem torcida. O PMDB está há 20 anos sem jogar”.
Joaquim Levy
O presidente da Câmara diz que fala com o ministro da Fazenda quase todos os dias. Ele pondera que Levy não é articulador político. Na visão de Cunha, Levy é um técnico que tem a confiança do mercado e uma visão clara de controle das contas públicas. “Como a situação é complexa e ele é o autor das ideias que estão em debate no Congresso, ele está ajudando a parte política”.
Cunha diz que o trato dos assuntos do governo com o parlamento está sendo coordenado pelo vice-presidente Michel Temer e isso melhorou um pouco o processo. Levy, segundo ele, é auxiliar. “Levy tem de tomar cuidado aqui porque alguns conceitos dele vão ser contestados, debatidos.
A arrecadação está caindo e isso vai piorando o quadro econômico. Quando se reduz a arrecadação, há a necessidade de mais ajuste fiscal”, alerta.