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PMDB evita políticos e usa imagem do papa em propaganda

Partido evitou usar imagens de seus líderes, mas incluiu cenas do papa Francisco na propaganda política que transmitiu ontem em rede nacional

Michel Temer, do PMDB: no final da propaganda política, a imagem do papa aparece durante alguns segundos enquanto se escuta o discurso de Temer (Wikimedia Commons)

Michel Temer, do PMDB: no final da propaganda política, a imagem do papa aparece durante alguns segundos enquanto se escuta o discurso de Temer (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 12h18.

Rio de Janeiro - Maior força eleitoral do país e principal aliado do governo, o PMDB evitou usar imagens de seus líderes mas incluiu cenas do papa Francisco na propaganda política que transmitiu ontem, quinta-feira, à noite em rede nacional.

O programa de dez minutos incluiu trechos do discurso com que o vice-presidente Michel Temer se despediu do pontífice no aeroporto internacional Tom Jobim, do Rio de Janeiro, após a visita de uma semana que o papa fez à cidade no final de julho para participar da Jornada Mundial da Juventude.

No final do programa de propaganda política de dez minutos, a imagem do papa aparece durante alguns segundos enquanto escuta o discurso de Temer, um dos principais líderes do PMDB, e quando ambos se abraçaram para se despedir.

Apesar das efêmeras aparições no programa do PMDB, Francisco teve mais tempo do que a maioria dos líderes do partido, vários com altos índices de rejeição, especialmente após as manifestações de junho.

Com exceção de Temer, a propaganda exibiu apenas breves imagens de três dos líderes do partido.

Ao contrário da maioria das propagandas eleitorais, os pronunciamentos e os discursos dos políticos foram substituídos por mensagens de atores elogiando a importância que o PMDB teve no processo de redemocratização do país após a ditadura militar.

Os atores também destacaram alguns dos projetos de lei defendidos pelo partido em resposta às manifestações de junho, como o que garante gratuidade aos estudantes no transporte público e o que suspende as votações secretas no Congresso.

A corrupção e a falta de representatividade dos partidos políticos são apontadas como algumas das causas dos protestos que mobilizaram milhões de brasileiros há dois meses.

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