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PMDB da Câmara desiste de indicar novos ministros

A atitude, no entanto, não representa um rompimento com o governo

Eduardo Cunha: "O PMDB sempre foi sub-representado na atual gestão. Então, nos sentimos livres para não indicar ninguém" (Gustavo Lima/Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 19h21.

Brasília - Para ficarem livres nos Estados e se coligar com o candidato a presidente que lhes convier na campanha, os deputados do PMDB decidiram nesta quarta-feira, 5, por unanimidade, abrir mão da indicação dos nomes dos substitutos dos ministros Antônio Andrade (Agricultura) e Gastão Vieira (Turismo), da cota deles.

A atitude, no entanto, não representa um rompimento com o governo . De acordo com nota divulgada pelos deputados, que se reuniram para tratar do assunto, eles vão continuar na base do governo.

"O PMDB não quer essa política de fisiologismo, essa disputa pública por cargos. O PMDB sempre foi sub-representado na atual gestão. Então, nos sentimos livres para não indicar ninguém", afirmou o líder do partido, deputado Eduardo Cunha (RJ).

"Discordamos da condução da reforma ministerial, sempre visando à conquista de mais tempo eleitoral para a reeleição da presidente Dilma Rousseff", completou o deputado Lúcio Vieira Lima (BA).

De acordo com Vieira Lima, a partir de agora o PMDB sente-se descompromissado de manter nos estados alianças que repitam a aliança que sustenta o governo federal.

É o caso da Bahia, em que o PMDB vai se coligar com os oposicionistas PSDB e DEM, no Rio de Janeiro, no Mato Grosso do Sul, no Ceará, em São Paulo, em Rondônia e no Acre.

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"Discordamos da condução da reforma ministerial, sempre visando à conquista de mais tempo eleitoral para a reeleição da presidente Dilma Rousseff", completou o deputado Lúcio Vieira Lima (BA).

De acordo com Vieira Lima, a partir de agora o PMDB sente-se descompromissado de manter nos estados alianças que repitam a aliança que sustenta o governo federal.

É o caso da Bahia, em que o PMDB vai se coligar com os oposicionistas PSDB e DEM, no Rio de Janeiro, no Mato Grosso do Sul, no Ceará, em São Paulo, em Rondônia e no Acre.

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