PM joga bombas de gás contra manifestantes na Assembleia do Rio
Mil manifestantes que se concentram em frente à Alerj, onde parlamentares votam pela manutenção ou não da prisão de três deputados
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de novembro de 2017 às 16h41.
Última atualização em 17 de novembro de 2017 às 16h42.
Rio - A Polícia Militar está usando bombas de gás para dispersar cerca de mil manifestantes que se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde deputados estaduais votam pela manutenção ou não da prisão de três parlamentares, entre eles o atual presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB).
O lançamento das bombas provoca correria pelas ruas do centro do Rio.
O ato começou por volta das 13h, e vinha transcorrendo sem maiores incidentes até às 16h.
Segundo os manifestantes, uma liminar da Justiça autorizava o acesso do público às galerias da Alerj, mas com a demora da chegada da decisão um grupo tentou invadir a Assembleia. Foi aí que a PM passou a fazer uso das bombas.
Os manifestantes ocupavam a Avenida Primeiro de Março. Um carro de som, bandeiras de partidos de esquerda e de grupos sindicais também são usados no ato.
Os discursos são feitos por líderes de movimentos e pessoas que se apresentam como "cidadãos comuns".
Todos pedem pela manutenção da prisão de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Os três passaram a noite confinados na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio.