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PGR inicia processo para pedir extradição de Pizzolato

Para a Procuradoria, o tratado de extradição assinado pelo Brasil e a Itália não impede totalmente a extradição de italianos para o Brasil

Henrique Pizzolato: Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com o esquema do mensalão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 16h33.

Brasília - A Procuradoria Geral da República anunciou nesta quarta-feira, 5, que deu início às providências necessárias para que seja pedida a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso hoje na Itália, onde estava foragido desde novembro.

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com o esquema do mensalão .

Segundo informações divulgadas pela Procuradoria, o órgão vai providenciar a tradução de documentos, como o mandado de prisão, e em seguida vai enviar o pedido de extradição ao STF.

Depois disso, segundo a Procuradoria, o STF remeterá o pedido ao Ministério da Justiça, que é a instituição responsável pela interlocução com as autoridades italianas.

Para a Procuradoria, o tratado de extradição assinado pelo Brasil e a Itália não impede totalmente a extradição de italianos para o Brasil.

"O Código Penal, Código de Processo Penal e a Constituição italiana admitem a extradição de nacionais, desde que expressamente prevista nas convenções internacionais", informou a Procuradoria.

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Brasília - A Procuradoria Geral da República anunciou nesta quarta-feira, 5, que deu início às providências necessárias para que seja pedida a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso hoje na Itália, onde estava foragido desde novembro.

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento com o esquema do mensalão .

Segundo informações divulgadas pela Procuradoria, o órgão vai providenciar a tradução de documentos, como o mandado de prisão, e em seguida vai enviar o pedido de extradição ao STF.

Depois disso, segundo a Procuradoria, o STF remeterá o pedido ao Ministério da Justiça, que é a instituição responsável pela interlocução com as autoridades italianas.

Para a Procuradoria, o tratado de extradição assinado pelo Brasil e a Itália não impede totalmente a extradição de italianos para o Brasil.

"O Código Penal, Código de Processo Penal e a Constituição italiana admitem a extradição de nacionais, desde que expressamente prevista nas convenções internacionais", informou a Procuradoria.

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