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PF investiga desvio de verbas na Federal de Viçosa

Além do desvio de verbas, estão sendo investigados possíveis roubos de alimentos dos estoques e do restaurante universitáro da UFV

UFV: além do desvio de verbas, estão sendo investigados possíveis roubos de alimentos dos estoques e do restaurante universitáro da UFV (Divulgação/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 13h19.

A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação Recanto das Cigarras para investigar desvios de recursos da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Os suspeitos de praticar os crimes são servidores públicos lotados na instituição. Eles estariam fraudando o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), do governo federal.

Além do desvio de verbas, estão sendo investigados possíveis roubos de alimentos dos estoques e do restaurante universitáro da UFV.

Cerca de 70 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, oito mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimento e depois é liberada), além de interrogatórios e exames periciais.

Os indícios começaram a ser apurados em junho de 2016. A polícia suspeita que o grupo estaria atuando há vários anos, causando à UFV um prejuízo anual de R$ 2 milhões.

Os suspeitos poderão ser afastados de suas atividades e ter acesso restrito à universidade. Eles também podem responder por peculato e associação criminosa, crimes que somam penas de até 15 anos de reclusão.

Procurada pela reportagem, a UFV ainda não se posicionou sobre a operação. A assessoria de comunicação informou que a reitoria está reunida discutindo o teor de nota a ser divulgada pela instituição.

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A Polícia Federal deflagrou hoje (20) a Operação Recanto das Cigarras para investigar desvios de recursos da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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Além do desvio de verbas, estão sendo investigados possíveis roubos de alimentos dos estoques e do restaurante universitáro da UFV.

Cerca de 70 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva, oito mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimento e depois é liberada), além de interrogatórios e exames periciais.

Os indícios começaram a ser apurados em junho de 2016. A polícia suspeita que o grupo estaria atuando há vários anos, causando à UFV um prejuízo anual de R$ 2 milhões.

Os suspeitos poderão ser afastados de suas atividades e ter acesso restrito à universidade. Eles também podem responder por peculato e associação criminosa, crimes que somam penas de até 15 anos de reclusão.

Procurada pela reportagem, a UFV ainda não se posicionou sobre a operação. A assessoria de comunicação informou que a reitoria está reunida discutindo o teor de nota a ser divulgada pela instituição.

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