PF abre inquéritos contra mais 10 empreiteiras na Lava Jato
A informação consta de ofício encaminhado à Justiça Federal no último dia 23 pelo delegado Eduardo Mauat, da PF em Curitiba, base da Lava Jato
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 20h37.
São Paulo - A Polícia Federal abriu novos inquéritos na Operação Lava Jato para investigar especificamente dez empresas supostamente envolvidas em fraudes na Petrobras .
A informação consta de ofício encaminhado à Justiça Federal no último dia 23 pelo delegado Eduardo Mauat, da PF em Curitiba, base da Lava Jato.
O delegado ressalta a "necessidade de abertura de novos inquéritos policiais a fim de receber de forma organizada os dados relativos a outras empresas possivelmente envolvidas em fraudes ligadas à estatal Petrobras".
Por meio dos inquéritos, a PF poderá pedir à Justiça autorização para novas buscas e apreensões, por meio das quais poderá colher provas contra novos suspeitos de envolvimento no escândalo da estatal .
A PF lista as empresas alvo da nova etapa da investigação: MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção, Construtora Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK S/A, Schahin Engenharia, Carioca Christian Neilsen Engenharia, Setal Engenharia Construções e Perfurações.
Propina
A Andrade Gutierrez apareceu na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa divulgada na semana passada, na qual ele afirmou que a empreiteira pagou propinas para o PMDB.
Segundo Costa, os valores foram "cobrados e geridos" pelo empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista e operador do partido no esquema de corrupção que se instalou na estatal petrolífera.
O delator afirmou à Polícia Federal, em relato de 7 de setembro de 2014, que a partir de 2008 ou 2009 a cobrança à Andrade Gutierrez passou a ser feita por Fernando Baiano, não mais pelo doleiro Alberto Youssef - personagem central da Lava Jato.
Paulo Roberto Costa contou que a empreiteira, mesmo após "ganhar algum contrato" sob responsabilidade de sua diretoria "custava a depositar o valor devido ao PP".
A empreiteira nega fazer parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos políticos.
São Paulo - A Polícia Federal abriu novos inquéritos na Operação Lava Jato para investigar especificamente dez empresas supostamente envolvidas em fraudes na Petrobras .
A informação consta de ofício encaminhado à Justiça Federal no último dia 23 pelo delegado Eduardo Mauat, da PF em Curitiba, base da Lava Jato.
O delegado ressalta a "necessidade de abertura de novos inquéritos policiais a fim de receber de forma organizada os dados relativos a outras empresas possivelmente envolvidas em fraudes ligadas à estatal Petrobras".
Por meio dos inquéritos, a PF poderá pedir à Justiça autorização para novas buscas e apreensões, por meio das quais poderá colher provas contra novos suspeitos de envolvimento no escândalo da estatal .
A PF lista as empresas alvo da nova etapa da investigação: MPE Montagens e Projetos Especiais, Alusa Engenharia, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção, Construtora Andrade Gutierrez, Skanska Brasil, GDK S/A, Schahin Engenharia, Carioca Christian Neilsen Engenharia, Setal Engenharia Construções e Perfurações.
Propina
A Andrade Gutierrez apareceu na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa divulgada na semana passada, na qual ele afirmou que a empreiteira pagou propinas para o PMDB.
Segundo Costa, os valores foram "cobrados e geridos" pelo empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista e operador do partido no esquema de corrupção que se instalou na estatal petrolífera.
O delator afirmou à Polícia Federal, em relato de 7 de setembro de 2014, que a partir de 2008 ou 2009 a cobrança à Andrade Gutierrez passou a ser feita por Fernando Baiano, não mais pelo doleiro Alberto Youssef - personagem central da Lava Jato.
Paulo Roberto Costa contou que a empreiteira, mesmo após "ganhar algum contrato" sob responsabilidade de sua diretoria "custava a depositar o valor devido ao PP".
A empreiteira nega fazer parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos políticos.