Petrobras anuncia medidas internas para apurar denúncias
Neste momento, estão em curso investigações sobre a prática de supostos crimes em desfavor da estatal
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 12h12.
Rio de Janeiro - A Petrobras divulgou nota hoje (27) informando sobre as medidas internas que vem tomando com a finalidade de apurar fatos relativos às investigações da Operação Lava Jato , na qual um ex-diretor da companhia, Paulo Roberto Costa, foi denunciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Neste momento, estão em curso investigações sobre a prática de supostos crimes em desfavor da estatal.
A empresa constituiu comissões internas de apuração para averiguar indícios ou fatos contra a estatal, bem como subsidiar medidas administrativas e procedimentos decorrentes; além de requerer acesso aos autos da investigação relacionada à operação da Polícia Federal, incluindo os autos da ação por lavagem de dinheiro e organização criminosa, como forma de acompanhar de perto as investigações, o que foi deferido pelo Poder Judiciário.
A Petrobras solicitou acesso ao conteúdo da delação premiada feita pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, que ainda não foi deferido pelo Poder Judiciário; pediu também esclarecimentos às empresas mencionadas na imprensa como tendo atividades sob investigação na Operação Lava Jato, para subsidiar avaliações internas, especialmente após a repercussão na mídia de informações a respeito da mencionada delação premiada.
A Petrobras informa ainda que obteve acesso oficial aos depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef (prestado em audiência na 13ª Vara Federal do Paraná, em 8 de otubro) e que tem utilizado as denúncias de corrupção feitas para subsidiar suas Comissões Internas de Apuração.
A empresa lembra ainda que os depoimentos não se confundem com a íntegra dos depoimentos prestados no âmbito da chamada delação premiada – que ainda estão sob segredo de Justiça.
Na nota, a empresa informa que assinou contratos este mês com duas empresas independentes especializadas em investigação, uma brasileira e outra americana, com o objetivo de apurar a natureza, extensão e impacto das ações que porventura tenham sido cometidas no contexto das alegações feitas por Paulo Roberto Costa, bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto material sobre os negócios da companhia.
Paralelamente ao avanço das investigações, a companhia está estudando medidas jurídicas adequadas para ressarcimento dos supostos recursos desviados e de eventuais valores decorrentes de sobrepreços derivados das empresas que teriam participado do cartel, conforme mencionado no depoimento do ex-diretor da Petrobras, além dos danos causados à imagem da companhia.
Rio de Janeiro - A Petrobras divulgou nota hoje (27) informando sobre as medidas internas que vem tomando com a finalidade de apurar fatos relativos às investigações da Operação Lava Jato , na qual um ex-diretor da companhia, Paulo Roberto Costa, foi denunciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Neste momento, estão em curso investigações sobre a prática de supostos crimes em desfavor da estatal.
A empresa constituiu comissões internas de apuração para averiguar indícios ou fatos contra a estatal, bem como subsidiar medidas administrativas e procedimentos decorrentes; além de requerer acesso aos autos da investigação relacionada à operação da Polícia Federal, incluindo os autos da ação por lavagem de dinheiro e organização criminosa, como forma de acompanhar de perto as investigações, o que foi deferido pelo Poder Judiciário.
A Petrobras solicitou acesso ao conteúdo da delação premiada feita pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, que ainda não foi deferido pelo Poder Judiciário; pediu também esclarecimentos às empresas mencionadas na imprensa como tendo atividades sob investigação na Operação Lava Jato, para subsidiar avaliações internas, especialmente após a repercussão na mídia de informações a respeito da mencionada delação premiada.
A Petrobras informa ainda que obteve acesso oficial aos depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef (prestado em audiência na 13ª Vara Federal do Paraná, em 8 de otubro) e que tem utilizado as denúncias de corrupção feitas para subsidiar suas Comissões Internas de Apuração.
A empresa lembra ainda que os depoimentos não se confundem com a íntegra dos depoimentos prestados no âmbito da chamada delação premiada – que ainda estão sob segredo de Justiça.
Na nota, a empresa informa que assinou contratos este mês com duas empresas independentes especializadas em investigação, uma brasileira e outra americana, com o objetivo de apurar a natureza, extensão e impacto das ações que porventura tenham sido cometidas no contexto das alegações feitas por Paulo Roberto Costa, bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto material sobre os negócios da companhia.
Paralelamente ao avanço das investigações, a companhia está estudando medidas jurídicas adequadas para ressarcimento dos supostos recursos desviados e de eventuais valores decorrentes de sobrepreços derivados das empresas que teriam participado do cartel, conforme mencionado no depoimento do ex-diretor da Petrobras, além dos danos causados à imagem da companhia.