Pesquisa mostra melhora no índice de qualidade de vida em SP
O Índice de Bem-Estar na capital paulista aumentou de 4,8 pontos em 2013 para 5,1 pontos no ano passado, em uma escala de 1 a 10
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 16h08.
São Paulo -O Índice de Bem-Estar na Cidade de São Paulo aumentou de 4,8 pontos em 2013 para 5,1 pontos no ano passado. O indicador é medido em uma escala de 1 a 10 a partir de 169 itens abordando 25 temas.
Apesar da melhora no índice geral, temas considerados prioritários pela população registraram queda e alguns estão abaixo da média de 5,5 pontos.
No total, 139 itens ficaram abaixo desse patamar, 28 acima e dois com a nota média.
A avaliação dos transportes e mobilidade melhorou.
A sexta edição da pesquisa da Rede Nossa São Paulo, que ouviu 1.512 pessoas maiores de 16 anos, divididas proporcionalmente por todas as regiões da capital.
O levantamento foi feito entre 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014.
O índice varia de acordo com as regiões e os bairros. Na região oeste da capital, o índice chega a 5,6 e no centro a 5,3. No extremo norte da cidade, o índice é 4,5 pontos e nos bairros mais afastados da região sul em 4,7.
O número de entrevistados que disseram que deixariam a cidade, se pudessem, ficou em 57%.
A pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados não têm intenção de sair de São Paulo.
O tema transportes e mobilidade avançou de 3,9 pontos no levantamento anterior para 4,1. O tempo de espera dos ônibus teve nota 0,5 ponto melhor e ficou em 4,4. O tempo de deslocamento na cidade também teve avaliação mais positiva e saiu de 3,7 para 4,1.
A tarifa do transporte público teve nota 4, melhora de 0,1 ponto percentual quando comparada com 2013.
A pesquisa foi feita antes do aumento no preço das passagens de R$ 3 para R$ 3,50. Em relação ao número de ciclovias, a nota subiu de 4,2 para 4,6 pontos.
A percepção da população em relação à habitação caiu 0,2 ponto e ficou com nota 4,4. Nessa área, considerada a quarta mais importante pelo paulistano, pesou o item políticas de aquisição da casa própria, que perdeu 0,2 ponto e está em 3,9 pontos.
O quesito qualidade da moradia também teve redução de 0,4 ponto e registrou 5,8 pontos.
Apesar de acima da média, a nota do tema trabalho caiu de 6,1 em 2013 para 5,8 neste último levantamento. A percepção sobre a renda individual perdeu 0,5 ponto e teve nota 5,3. A perspectiva de crescimento profissional oscilou de 0,3 negativamente e ficou com nota 6,2.
O prefeito Fernando Haddad disse que a administração municipal costuma trabalhar com dados mais objetivos, como o número de reclamações, para avaliar a qualidade dos serviços.
No entanto, ele destacou que o levantamento ajuda a entender a percepção que a população tem dos serviços. “Nós trabalhamos com indicadores mais objetivos, com número de reclamações. Isso nos dá outra métrica para avaliar se o serviço está melhorando”, ressaltou, ao participar do lançamento da pesquisa.
Sobre as tarifas do transporte, que têm sido alvo de protestos nas últimas semanas, Haddad destacou que a prefeitura tem buscado fazer ajustes graduais.
Segundo ele, esta é uma preocupação legítima, e os benefícios estão sendo ampliados a cada ano: no passado, foi o bilhete mensal e o passe do idoso e, neste ano, o passe livre para estudante.
"Estamos tentando atender as categorias mais vulneráveis em um processo gradual.”
O Movimento Passe Livre (MPL) convocou para amanhã (23) um novo protesto contra o aumento das passagens do transporte público.
São Paulo -O Índice de Bem-Estar na Cidade de São Paulo aumentou de 4,8 pontos em 2013 para 5,1 pontos no ano passado. O indicador é medido em uma escala de 1 a 10 a partir de 169 itens abordando 25 temas.
Apesar da melhora no índice geral, temas considerados prioritários pela população registraram queda e alguns estão abaixo da média de 5,5 pontos.
No total, 139 itens ficaram abaixo desse patamar, 28 acima e dois com a nota média.
A avaliação dos transportes e mobilidade melhorou.
A sexta edição da pesquisa da Rede Nossa São Paulo, que ouviu 1.512 pessoas maiores de 16 anos, divididas proporcionalmente por todas as regiões da capital.
O levantamento foi feito entre 24 de novembro e 8 de dezembro de 2014.
O índice varia de acordo com as regiões e os bairros. Na região oeste da capital, o índice chega a 5,6 e no centro a 5,3. No extremo norte da cidade, o índice é 4,5 pontos e nos bairros mais afastados da região sul em 4,7.
O número de entrevistados que disseram que deixariam a cidade, se pudessem, ficou em 57%.
A pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados não têm intenção de sair de São Paulo.
O tema transportes e mobilidade avançou de 3,9 pontos no levantamento anterior para 4,1. O tempo de espera dos ônibus teve nota 0,5 ponto melhor e ficou em 4,4. O tempo de deslocamento na cidade também teve avaliação mais positiva e saiu de 3,7 para 4,1.
A tarifa do transporte público teve nota 4, melhora de 0,1 ponto percentual quando comparada com 2013.
A pesquisa foi feita antes do aumento no preço das passagens de R$ 3 para R$ 3,50. Em relação ao número de ciclovias, a nota subiu de 4,2 para 4,6 pontos.
A percepção da população em relação à habitação caiu 0,2 ponto e ficou com nota 4,4. Nessa área, considerada a quarta mais importante pelo paulistano, pesou o item políticas de aquisição da casa própria, que perdeu 0,2 ponto e está em 3,9 pontos.
O quesito qualidade da moradia também teve redução de 0,4 ponto e registrou 5,8 pontos.
Apesar de acima da média, a nota do tema trabalho caiu de 6,1 em 2013 para 5,8 neste último levantamento. A percepção sobre a renda individual perdeu 0,5 ponto e teve nota 5,3. A perspectiva de crescimento profissional oscilou de 0,3 negativamente e ficou com nota 6,2.
O prefeito Fernando Haddad disse que a administração municipal costuma trabalhar com dados mais objetivos, como o número de reclamações, para avaliar a qualidade dos serviços.
No entanto, ele destacou que o levantamento ajuda a entender a percepção que a população tem dos serviços. “Nós trabalhamos com indicadores mais objetivos, com número de reclamações. Isso nos dá outra métrica para avaliar se o serviço está melhorando”, ressaltou, ao participar do lançamento da pesquisa.
Sobre as tarifas do transporte, que têm sido alvo de protestos nas últimas semanas, Haddad destacou que a prefeitura tem buscado fazer ajustes graduais.
Segundo ele, esta é uma preocupação legítima, e os benefícios estão sendo ampliados a cada ano: no passado, foi o bilhete mensal e o passe do idoso e, neste ano, o passe livre para estudante.
"Estamos tentando atender as categorias mais vulneráveis em um processo gradual.”
O Movimento Passe Livre (MPL) convocou para amanhã (23) um novo protesto contra o aumento das passagens do transporte público.