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Pela 7ª vez, processo de Cunha deixa de ser analisado

Pinato afirmou que mesmo perdendo a relatoria, continua a ser segundo-vice presidente e com mandato no colegiado

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha: Pinato afirmou que mesmo perdendo a relatoria, continua a ser segundo-vice presidente e com mandato no colegiado (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 12h34.

Brasília - Pela sétima vez, o processo disciplinar contra o presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou de ser analisado no Conselho de Ética da Casa.

A leitura e votação do novo parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO) acontecerá na terça-feira (15) pela manhã, aumentando ainda mais as chances da admissibilidade não ser votada neste ano, uma vez que os trabalhos legislativos terminarão em duas semanas.

O item da pauta por volta das 12h desta quinta-feira, 10, era o processo por quebra de decoro parlamentar contra o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). Sem o caso Cunha em discussão, a "tropa de choque" do presidente da Câmara esvaziou o plenário.

Desabafo

O deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, disse que não será na "força" e na "pancadaria" que vão interferir no colegiado.

"Aqui tem que respeitar, há diferença, há o debate, existe democracia. Não é a força e pancadaria que vai colocar a maioria (aqui)", declarou. Ele disse ter recebido o telefonema de solidariedade do presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho.

Pinato afirmou que mesmo perdendo a relatoria, continua a ser segundo-vice presidente e com mandato no colegiado.

"O que nos assusta é a falta de coragem de querer se defender", alfinetou Pinato, referindo-se às manobras para evitar a votação da admissibilidade do processo contra Cunha.

"Se continuar desse jeito, teremos de renunciar ao mandato no Conselho de Ética", emendou.

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A leitura e votação do novo parecer do relator Marcos Rogério (PDT-RO) acontecerá na terça-feira (15) pela manhã, aumentando ainda mais as chances da admissibilidade não ser votada neste ano, uma vez que os trabalhos legislativos terminarão em duas semanas.

O item da pauta por volta das 12h desta quinta-feira, 10, era o processo por quebra de decoro parlamentar contra o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). Sem o caso Cunha em discussão, a "tropa de choque" do presidente da Câmara esvaziou o plenário.

Desabafo

O deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra Cunha, disse que não será na "força" e na "pancadaria" que vão interferir no colegiado.

"Aqui tem que respeitar, há diferença, há o debate, existe democracia. Não é a força e pancadaria que vai colocar a maioria (aqui)", declarou. Ele disse ter recebido o telefonema de solidariedade do presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho.

Pinato afirmou que mesmo perdendo a relatoria, continua a ser segundo-vice presidente e com mandato no colegiado.

"O que nos assusta é a falta de coragem de querer se defender", alfinetou Pinato, referindo-se às manobras para evitar a votação da admissibilidade do processo contra Cunha.

"Se continuar desse jeito, teremos de renunciar ao mandato no Conselho de Ética", emendou.

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