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Pedaladas são apenas a "ponta do iceberg", acusa senador

"A contabilidade criativa escondeu a debilidade econômica antes das eleições de 2014", afirmou Jereissati

Jereissati: "a contabilidade criativa escondeu a debilidade econômica antes das eleições de 2014", afirmou senador do PSDB (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 20h17.

Brasília - O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou na noite desta segunda-feira, 29, que as chamadas pedaladas fiscais e os decretos que autorizaram a abertura de créditos suplementares são "apenas a ponta do iceberg" em relação aos problemas do governo da presidente afastada Dilma Rousseff .

"São apenas parte do processo que se inicia com a chamada contabilidade criativa", afirmou o senador, 28º parlamentar a questionar a petista em seu interrogatório.

"A contabilidade criativa escondeu a debilidade econômica antes das eleições de 2014", acrescentou Jereissati, que acusou a petista de usar o poder sobre os bancos públicos para financiar seu governo.

Em sua resposta, Dilma disse que o Congresso não aprovou nenhuma das propostas de ajuste fiscal enviadas pelo seu governo. Em vez disso, ela continuou, o Congresso votou "pautas bomba", que dificultavam a resolução dos problemas fiscais. "Se isso não é boicote, não sei o que é boicote político", afirmou.

A petista também voltou a dizer que um golpe de Estado não é igual a um golpe militar. "O mais grave dos crimes é condenar um inocente por crime que não cometeu, principalmente sendo a presidente da República, isso é romper a Constituição. Por isso a literatura chama esses golpes de golpe parlamentar", defendeu.

A presidente afastada, disse, ainda, que respeita a trajetória do senador cearense, que também, como ela, "resistiu à ditadura".

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"São apenas parte do processo que se inicia com a chamada contabilidade criativa", afirmou o senador, 28º parlamentar a questionar a petista em seu interrogatório.

"A contabilidade criativa escondeu a debilidade econômica antes das eleições de 2014", acrescentou Jereissati, que acusou a petista de usar o poder sobre os bancos públicos para financiar seu governo.

Em sua resposta, Dilma disse que o Congresso não aprovou nenhuma das propostas de ajuste fiscal enviadas pelo seu governo. Em vez disso, ela continuou, o Congresso votou "pautas bomba", que dificultavam a resolução dos problemas fiscais. "Se isso não é boicote, não sei o que é boicote político", afirmou.

A petista também voltou a dizer que um golpe de Estado não é igual a um golpe militar. "O mais grave dos crimes é condenar um inocente por crime que não cometeu, principalmente sendo a presidente da República, isso é romper a Constituição. Por isso a literatura chama esses golpes de golpe parlamentar", defendeu.

A presidente afastada, disse, ainda, que respeita a trajetória do senador cearense, que também, como ela, "resistiu à ditadura".

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