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"Faixa das drogas", da Polícia Rodoviária, é investigada

Ministro da Justiça mandou abrir sindicância para apurar autoria do cartaz que dizia que posto da PRF era “passagem livre para tráfico de drogas e armas”

O cartaz afixado em posto da Polícia Rodoviária Federal na via Dutra (altura do município de Penedo-RJ) (Divulgação/SINPRF/RJ)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 18h09.

São Paulo – Os policiais rodoviários emgreve radicalizaram e colocaram em um dos postos do Rio de Janeiro uma faixa com os dizeres: “Posto PRF fechado! Passagem livre para o tráfico de drogas e armas: esta é a resposta do governo federal para a segurança pública!”.

O cartaz causou polêmica e foi rapidamente retirado pelos policiais. Mas a destreza em retirar as frases do posto na via Dutra (altura do município de Penedo), não foi o suficiente e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou abrir sindicância e prometeu aplicar “punições devidas e determinadas pela lei” aos autores.

Os sindicalistas, por sua vez, afirmam que foram mal interpretados. “O cartaz foi uma crítica e um alerta para a sociedade em relação ao descaso do governo”, explica o policial Jesus Caamaño. Ele conta que o posto não estava fechado por causa da greve, mas havia sido fechado anteriormente pelo governo por falta de efetivo.

“Aquele posto é um dos mais importantes do Rio de Janeiro. Há muito tempo é o posto que mais apreende drogas e ele foi fechado por questões administrativas. O cartaz é uma crítica a isso, mas as pessoas só leram a primeira parte”, reclama.

Caamaño ainda afirma que o sindicato espera que o processo, que já foi instalado, seja arquivado “já que vai contra a lei de liberdade de expressão”. O policial criticou as negociações que vêm sendo feitas com o Ministério do Planejamento: “O governo não tem demonstrado uma capacidade de negociação. Há mais de um ano estamos conversando e só agora fazem uma proposta – e uma proposta de reajuste salarial que sequer cobre o déficit inflacionário”, diz.

Segundo informações da assessoria da Polícia Rodoviária Federal, a sindicância foi criada para apurar autoria do cartaz, mas também para verificar se a conduta pode ser considerada crime, improbidade ou desvio de ética profissional.

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O cartaz causou polêmica e foi rapidamente retirado pelos policiais. Mas a destreza em retirar as frases do posto na via Dutra (altura do município de Penedo), não foi o suficiente e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou abrir sindicância e prometeu aplicar “punições devidas e determinadas pela lei” aos autores.

Os sindicalistas, por sua vez, afirmam que foram mal interpretados. “O cartaz foi uma crítica e um alerta para a sociedade em relação ao descaso do governo”, explica o policial Jesus Caamaño. Ele conta que o posto não estava fechado por causa da greve, mas havia sido fechado anteriormente pelo governo por falta de efetivo.

“Aquele posto é um dos mais importantes do Rio de Janeiro. Há muito tempo é o posto que mais apreende drogas e ele foi fechado por questões administrativas. O cartaz é uma crítica a isso, mas as pessoas só leram a primeira parte”, reclama.

Caamaño ainda afirma que o sindicato espera que o processo, que já foi instalado, seja arquivado “já que vai contra a lei de liberdade de expressão”. O policial criticou as negociações que vêm sendo feitas com o Ministério do Planejamento: “O governo não tem demonstrado uma capacidade de negociação. Há mais de um ano estamos conversando e só agora fazem uma proposta – e uma proposta de reajuste salarial que sequer cobre o déficit inflacionário”, diz.

Segundo informações da assessoria da Polícia Rodoviária Federal, a sindicância foi criada para apurar autoria do cartaz, mas também para verificar se a conduta pode ser considerada crime, improbidade ou desvio de ética profissional.

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