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Únicos focos terroristas no Rio foram afastados, diz Moraes

"O amadorismo do grupo não deve afastar a necessidade de pronta atuação do poder público", diz ministro da Justiça

Alexandre de Moraes: "o amadorismo do grupo não deve afastar a necessidade de pronta atuação do poder público", diz ministro da Justiça (Ueslei Marcelino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 21h24.

Rio - O ministro da Justiça , Alexandre de Moraes, reafirmou nesta quinta-feira que os integrantes do grupo de simpatizantes do Estado Islâmico , que trocavam informações sobre supostos ataques terroristas nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto, são "extremamente amadores". Eles também não se conheciam pessoalmente, com exceção de "dois pares".

"Dois se conheciam da prisão. Eles foram condenados a seis anos de detenção por homicídio. E outros dois se conheciam de anos atrás", disse o ministro, que esteve no Rio de Janeiro para acompanhar o início da operação de Policiais Rodoviários Federais na operação de segurança da Olimpíada.

O ministro citou como exemplo de amadorismo uma convocação, a poucos dias do início dos Jogos, para que os integrantes do grupo treinassem artes marciais.

"O suposto líder, e dizemos suposto líder porque a maior parte das comunicações partia sempre dele, estava pedindo para iniciarem o treinamento de artes marciais e de tiro. O que vale dizer que nenhum deles tinha treinamento algum", afirmou.

"O amadorismo do grupo não deve afastar a necessidade de pronta atuação do poder público. Qualquer indício de ato preparatório que nós captarmos, a nossa resposta será imediata para que não deixe avançar qualquer ideia e prejudicar as Olimpíadas", afirmou Alexandre de Moraes.

Não houve pedido de compartilhamento de informações dessa investigação por outros países, mas o ministro afirmou que vários serviços de inteligência colaboraram com o Brasil.

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"Dois se conheciam da prisão. Eles foram condenados a seis anos de detenção por homicídio. E outros dois se conheciam de anos atrás", disse o ministro, que esteve no Rio de Janeiro para acompanhar o início da operação de Policiais Rodoviários Federais na operação de segurança da Olimpíada.

O ministro citou como exemplo de amadorismo uma convocação, a poucos dias do início dos Jogos, para que os integrantes do grupo treinassem artes marciais.

"O suposto líder, e dizemos suposto líder porque a maior parte das comunicações partia sempre dele, estava pedindo para iniciarem o treinamento de artes marciais e de tiro. O que vale dizer que nenhum deles tinha treinamento algum", afirmou.

"O amadorismo do grupo não deve afastar a necessidade de pronta atuação do poder público. Qualquer indício de ato preparatório que nós captarmos, a nossa resposta será imediata para que não deixe avançar qualquer ideia e prejudicar as Olimpíadas", afirmou Alexandre de Moraes.

Não houve pedido de compartilhamento de informações dessa investigação por outros países, mas o ministro afirmou que vários serviços de inteligência colaboraram com o Brasil.

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