Para Dias Toffoli, investigado pode ser ministro
Dias Toffoli participa da abertura do XXVIII Fórum Nacional, evento promovido no Rio pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 12h46.
Rio - O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Dias Toffoli afirmou não haver nenhum impedimento para a atuação dos sete ministros investigados pela Lava Jato empossados pelo presidente em exercício Michel Temer .
"A Constituição diz que a pessoa é inocente até condenação formal pelo Poder Judiciário. Nada impede que os ministros exerçam seu papel, atuem nas suas competências. Isso é uma opção do presidente que assumiu de levar pessoas que ele entende que são as pessoas preparadas, na visão dele, Michel Temer", afirmou.
Sobre o fato de a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil ter sido impugnada pelo STF, Toffoli ressaltou que o STF havia sido provocado e por isso tomou decisão no caso de Lula, também investigado pela Lava Jato.
"O Judiciário não age de ofício. O Judiciário age se houver provocação".
Evitou comentar a formação do novo ministério, que não tem mulheres nem negros no primeiro escalão.
"Não cabe ao Judiciário opinar sobre as opções políticas dos eleitos democraticamente. Isso cabe à opinião pública."
Dias Toffoli participa da abertura do XXVIII Fórum Nacional, evento promovido no Rio pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso.
Rio - O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Dias Toffoli afirmou não haver nenhum impedimento para a atuação dos sete ministros investigados pela Lava Jato empossados pelo presidente em exercício Michel Temer .
"A Constituição diz que a pessoa é inocente até condenação formal pelo Poder Judiciário. Nada impede que os ministros exerçam seu papel, atuem nas suas competências. Isso é uma opção do presidente que assumiu de levar pessoas que ele entende que são as pessoas preparadas, na visão dele, Michel Temer", afirmou.
Sobre o fato de a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil ter sido impugnada pelo STF, Toffoli ressaltou que o STF havia sido provocado e por isso tomou decisão no caso de Lula, também investigado pela Lava Jato.
"O Judiciário não age de ofício. O Judiciário age se houver provocação".
Evitou comentar a formação do novo ministério, que não tem mulheres nem negros no primeiro escalão.
"Não cabe ao Judiciário opinar sobre as opções políticas dos eleitos democraticamente. Isso cabe à opinião pública."
Dias Toffoli participa da abertura do XXVIII Fórum Nacional, evento promovido no Rio pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso.