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Para Campos, falta visão estratégica ao Brasil

"Visão de longo prazo, visão estratégica é fundamental e, se o governo (federal) tem, a sociedade não está percebendo isso", disse o presidenciável

Eduardo Campos: "A gente viu como foi 2013 e está vendo como vai 2014", avaliou (Antônio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 17h43.

Recife - O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta terça-feira, ao lançar uma proposta de desenvolvimento para os próximos 20 anos em Pernambuco, que o Brasil "paga um preço alto por falta de visão estratégica".

"Visão de longo prazo, visão estratégica é fundamental e, se o governo (federal) tem, a sociedade não está percebendo isso".

"A gente viu como foi 2013 e está vendo como vai 2014", avaliou, em entrevista.

"A gente precisa que o crescimento vá para cima, que a inflação e os juros vão para baixo, um movimento inverso ao que está acontecendo". Isso, segundo ele, não se faz por decreto nem no voluntarismo, "mas na base do dever de casa de longo, médio e curto prazos".

Para ele, "o Brasil foi deixando para depois tudo o que precisava fazer e é preciso ser feito" e, no seu discurso, observou que apostar no planejamento é também incentivar e permitir a participação da população no debate, além de apostar no controle social sobre quem governa.

Defensor de uma "nova política", avaliou que todas as vezes que o Brasil fez importantes mudanças nas últimas décadas - voltando a citar a redemocratização, a estabilização da moeda e a inclusão social como Bolsa Família - é porque teve coragem de "abandonar o velho jeito para fazer o novo jeito".

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"Visão de longo prazo, visão estratégica é fundamental e, se o governo (federal) tem, a sociedade não está percebendo isso".

"A gente viu como foi 2013 e está vendo como vai 2014", avaliou, em entrevista.

"A gente precisa que o crescimento vá para cima, que a inflação e os juros vão para baixo, um movimento inverso ao que está acontecendo". Isso, segundo ele, não se faz por decreto nem no voluntarismo, "mas na base do dever de casa de longo, médio e curto prazos".

Para ele, "o Brasil foi deixando para depois tudo o que precisava fazer e é preciso ser feito" e, no seu discurso, observou que apostar no planejamento é também incentivar e permitir a participação da população no debate, além de apostar no controle social sobre quem governa.

Defensor de uma "nova política", avaliou que todas as vezes que o Brasil fez importantes mudanças nas últimas décadas - voltando a citar a redemocratização, a estabilização da moeda e a inclusão social como Bolsa Família - é porque teve coragem de "abandonar o velho jeito para fazer o novo jeito".

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