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Para Aécio, Dilma está sitiada

Senador comentou o resultado do jogo e as vaias e xingamentos recebidos pela presidente Dilma Rousseff no estádio

Dilma e Joseph Blatter durante cerimônia de abertura da Copa do Mundo (Roberto Stuckert Filho/PR)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2014 às 20h33.

Rio - Depois de assistir à estreia da seleção brasileira na maternidade onde, no último sábado, nasceram seus filhos gêmeos, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , comentou o resultado do jogo e as vaias e xingamentos recebidos pela presidente Dilma Rousseff no estádio.

Aécio disse que Dilma está "sitiada" e precisa se resguardar nas forças de segurança.

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"O que fica para a história é que temos uma Copa do Mundo em que o chefe de Estado não se vê em condições de se apresentar à população", disse Aécio.

O tucano criticou mais uma vez Dilma pela convocação de cadeia de rádio e TV para fazer um pronunciamento sobre a Copa, na última quarta-feira.

"A presidente usa e abusa de instrumentos do Estado para fazer proselitismo político", criticou.

Aécio comentou rapidamente a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, aberta a pedido do PSDB, sobre ofensas dirigidas a ele na internet, que resultou na apreensão de computadores e equipamentos de pessoas que estariam difamando o pré-candidato tucano.

O comando da campanha tucana teme desgaste da imagem de Aécio depois da operação que envolveu a Polícia Federal.

"Liberdade de imprensa é fundamental, mas o crime acontece fora e dentro da rede. Cabe à Justiça fazer essa avaliação. Está nas mãos da Justiça", respondeu o pré-candidato.

Ele também falou sobre os confrontos entre policiais e manifestantes ocorridos nesta quinta-feira, 12, em São Paulo, horas antes do jogo no Itaquerão, e disse que atos de violência têm de ser reprimidos, ao mesmo tempo em que as manifestações pacíficas devem ser garantidas.

"A violência a que assistimos de novo hoje, a depredação de patrimônio tem que ser contida. Vemos que o número (de manifestantes) é bem menos expressivo do que assistimos há tempos. As forças de segurança têm que conter o que nada tem a ver com manifestações. Atos de violência inibem manifestações pacíficas", disse o tucano, companheiro de partido do governador Geraldo Alckmin, que comanda a polícia paulista.

Desde o nascimento prematuro dos gêmeos Julia e Bernardo, no sábado, 7, o senador tucano tem passado a maior parte do tempo no Rio de Janeiro.

Os bebês estão na UTI Neonatal da maternidade Perinatal, em Laranjeiras (zona sul), onde Letícia também continua internada.

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