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Papa não é "intocável", diz dom Odilo

Segundo cardeal arcebispo de São Paulo, não pode haver uma psicose com a segurança do líder da Igreja Católica

Papa Francisco é recebido por uma multidão nas ruas do Rio de Janeiro: "papa quer estar perto do povo e ser tocado. Não aconteceu nada na segunda-feira", disse dom Odilo  (Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 19h04.

Rio de Janeiro - Apesar da chegada tumultuada do papa Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, afirmou nesta terça-feira que o pontífice não é um ser "intocável" e não pode haver uma psicose com a segurança do líder da Igreja Católica.

"O papa quer estar perto do povo e ser tocado. Não aconteceu nada na segunda-feira", disse dom Odilo a jornalistas, ao comentar o assédio de fiéis que cercaram o carro que transportava o papa do aeroporto à Catedral Metropolitana, pouco depois de chegar ao Rio na segunda-feira.

"Não se deve exagerar na psicose da segurança, como se o papa fosse um elemento intocável e quem o recebe fossem elementos perigosos. Somos de paz", acrescentou.

Francisco desembarcou na Base Aérea do Galeão pouco antes das 16h e, após ser recebido pela presidente Dilma Rousseff e outras autoridades políticas e religiosas, seguiu em comitiva para a Catedral do Rio, na região central da cidade.

Durante o trajeto, uma multidão cercou diversas vezes o carro que o levava para cumprimentá-lo e vê-lo de perto, deixando o pontífice exposto e os seguranças em desespero. A comitiva do papa chegou a ficar presa entre diversos ônibus e uma multidão.

O incidente acabou gerando polêmica. No centro do Rio, o comboio com o veículo do papa mudou o trajeto em cima da hora e houve uma alteração que deixou o pontífice no meio de um engarrafamento.

O papa não teve agenda pública nesta terça, mas pelo Twitter expressou gratidão pela "magnífica" recepção de milhares de fiéis e autoridades brasileiras em sua chegada ao Brasil, na primeira viagem internacional desde que assumiu o pontificado.

Na quarta-feira, o pontífice vai à Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, em São Paulo, e depois volta ao Rio, onde permanece até domingo.

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Rio de Janeiro - Apesar da chegada tumultuada do papa Francisco ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, afirmou nesta terça-feira que o pontífice não é um ser "intocável" e não pode haver uma psicose com a segurança do líder da Igreja Católica.

"O papa quer estar perto do povo e ser tocado. Não aconteceu nada na segunda-feira", disse dom Odilo a jornalistas, ao comentar o assédio de fiéis que cercaram o carro que transportava o papa do aeroporto à Catedral Metropolitana, pouco depois de chegar ao Rio na segunda-feira.

"Não se deve exagerar na psicose da segurança, como se o papa fosse um elemento intocável e quem o recebe fossem elementos perigosos. Somos de paz", acrescentou.

Francisco desembarcou na Base Aérea do Galeão pouco antes das 16h e, após ser recebido pela presidente Dilma Rousseff e outras autoridades políticas e religiosas, seguiu em comitiva para a Catedral do Rio, na região central da cidade.

Durante o trajeto, uma multidão cercou diversas vezes o carro que o levava para cumprimentá-lo e vê-lo de perto, deixando o pontífice exposto e os seguranças em desespero. A comitiva do papa chegou a ficar presa entre diversos ônibus e uma multidão.

O incidente acabou gerando polêmica. No centro do Rio, o comboio com o veículo do papa mudou o trajeto em cima da hora e houve uma alteração que deixou o pontífice no meio de um engarrafamento.

O papa não teve agenda pública nesta terça, mas pelo Twitter expressou gratidão pela "magnífica" recepção de milhares de fiéis e autoridades brasileiras em sua chegada ao Brasil, na primeira viagem internacional desde que assumiu o pontificado.

Na quarta-feira, o pontífice vai à Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, em São Paulo, e depois volta ao Rio, onde permanece até domingo.

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