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País precisa construir 23 milhões de moradias em 20 anos, diz secretária

O Programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo Ministério das Cidades, vai entregar até o final do ano em todo o país mais 120 mil moradias

A secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães: as mulheres que são chefes de família vão poder ser responsáveis pelo financiamento da moradia, sem necessidade de comprovar a situação civil (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 14h12.

Brasília - O Programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo Ministério das Cidades, vai entregar até o final do ano em todo o país mais 120 mil moradias. Até dezembro do ano passado, na primeira etapa do programa, foram totalizadas as contratações para a construção de 1 milhão de moradias. Nos próximos quatro anos, o número de novas unidades destinadas às populações de baixa renda chegará a 2 milhões. De acordo com a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o Brasil precisará construir nos próximos 20 anos 23 milhões de habitações para suprir a demanda.

A secretária nega que haverá cortes no orçamento do programa. A previsão total de gastos deverá chegar a R$ 105 bilhões. Inês Magalhães falou sobre o assunto em entrevista ao programa Brasileiras, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Segundo ela, as mulheres que são chefes de família vão poder ser responsáveis, na Caixa Econômica Federal, pelo financiamento da moradia, sem necessidade de comprovar a situação civil. Elas receberão a titulação do imóvel ao término da construção.

"Muitas vezes acontece de o ex-companheiro estar em outro lugar, de ela já ter firmado outra união e não estar com sua situação legalizada", lembrou Inês. De acordo com o Ministério das Cidades, 94% dos contratos feitos até agora para a faixa de renda até R$ 1.350 por mês foram assinados por mulheres.

De acordo com Inês Magalhães, o governo tem se preocupado em reforçar a rede de proteção social para as famílias que são alvo do Minha Casa, Minha Vida, e utiliza o Cadastro Único dos Programas Sociais para cruzar informações, procurando coibir distorções.

A secretária também destacou que as obras do programa vêm favorecendo a geração de empregos para a mulher na construção civil. "Elas estão cada vez mais presentes na mão de obra de acabamento e contam com cursos estimulados pela Câmara Brasileira da Construção Civil [Cbic] e outras entidades que oferecem qualificação profissional."

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Brasília - O Programa Minha Casa, Minha Vida, desenvolvido pelo Ministério das Cidades, vai entregar até o final do ano em todo o país mais 120 mil moradias. Até dezembro do ano passado, na primeira etapa do programa, foram totalizadas as contratações para a construção de 1 milhão de moradias. Nos próximos quatro anos, o número de novas unidades destinadas às populações de baixa renda chegará a 2 milhões. De acordo com a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o Brasil precisará construir nos próximos 20 anos 23 milhões de habitações para suprir a demanda.

A secretária nega que haverá cortes no orçamento do programa. A previsão total de gastos deverá chegar a R$ 105 bilhões. Inês Magalhães falou sobre o assunto em entrevista ao programa Brasileiras, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Segundo ela, as mulheres que são chefes de família vão poder ser responsáveis, na Caixa Econômica Federal, pelo financiamento da moradia, sem necessidade de comprovar a situação civil. Elas receberão a titulação do imóvel ao término da construção.

"Muitas vezes acontece de o ex-companheiro estar em outro lugar, de ela já ter firmado outra união e não estar com sua situação legalizada", lembrou Inês. De acordo com o Ministério das Cidades, 94% dos contratos feitos até agora para a faixa de renda até R$ 1.350 por mês foram assinados por mulheres.

De acordo com Inês Magalhães, o governo tem se preocupado em reforçar a rede de proteção social para as famílias que são alvo do Minha Casa, Minha Vida, e utiliza o Cadastro Único dos Programas Sociais para cruzar informações, procurando coibir distorções.

A secretária também destacou que as obras do programa vêm favorecendo a geração de empregos para a mulher na construção civil. "Elas estão cada vez mais presentes na mão de obra de acabamento e contam com cursos estimulados pela Câmara Brasileira da Construção Civil [Cbic] e outras entidades que oferecem qualificação profissional."

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