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País financiou 400 empresas brasileiras em Cuba, diz Dilma

A presidente disse que o Brasil não financiou o porto de Mariel, em Cuba, mas sim 400 empresas brasileiras fornecedoras de equipamentos

Dilma Rousseff: a presidente foi questionada sobre o motivo de ter apoiado o porto cubano, mas não ter finalizado o porto de Luís Correia, no Piauí (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 11h19.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira, 18, em entrevista concedida a rádios locais de Teresina (PI), que o Brasil não financiou o porto de Mariel, em Cuba, mas sim 400 empresas brasileiras fornecedoras de equipamentos.

"Nós financiamos as empresas como fornecedoras de equipamentos, bens, serviços. Algo que países como os Estados Unidos e os europeus fazem sistematicamente, até porque é extremamente vantajoso para as empresas brasileiras", disse a presidente.

Dilma foi questionada sobre o motivo de ter apoiado o porto cubano, mas não ter finalizado o porto de Luís Correia, no Piauí. A presidente afirmou que o problema no Piauí não é uma questão de dinheiro e disse ainda que o recurso de financiamento às empresas fornecedoras do porto cubano vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não concorre com o recurso destinado ao porto piauiense, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A empresa que ganhou a licitação para a construção do porto no Piauí, segundo Dilma, foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) devido a um atraso e supostas irregularidades na prestação de serviços.

"Por essa razão, em 2011 o governo rescindiu o contrato com essa empresa. Todas as obras atrasaram. Nós temos que regularizar todas as questões que ficaram pendentes com o tribunal para poder continuar a obra", disse a presidente, que emendou: "É assim que funciona no Brasil."

Ela garantiu, no entanto, que o porto sairá: "O de Luís Correia está inteiramente assegurado. Nós inclusive vamos teimar com aquele porto. Prometo que iremos concluí-lo."

A presidente participa nesta manhã de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Teresina, onde também fará a entrega de cinco motoniveladoras e 35 pás carregadeiras para 40 municípios piauienses.

No período da tarde, Dilma participa de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Maceió (AL).

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira, 18, em entrevista concedida a rádios locais de Teresina (PI), que o Brasil não financiou o porto de Mariel, em Cuba, mas sim 400 empresas brasileiras fornecedoras de equipamentos.

"Nós financiamos as empresas como fornecedoras de equipamentos, bens, serviços. Algo que países como os Estados Unidos e os europeus fazem sistematicamente, até porque é extremamente vantajoso para as empresas brasileiras", disse a presidente.

Dilma foi questionada sobre o motivo de ter apoiado o porto cubano, mas não ter finalizado o porto de Luís Correia, no Piauí. A presidente afirmou que o problema no Piauí não é uma questão de dinheiro e disse ainda que o recurso de financiamento às empresas fornecedoras do porto cubano vem do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e não concorre com o recurso destinado ao porto piauiense, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A empresa que ganhou a licitação para a construção do porto no Piauí, segundo Dilma, foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) devido a um atraso e supostas irregularidades na prestação de serviços.

"Por essa razão, em 2011 o governo rescindiu o contrato com essa empresa. Todas as obras atrasaram. Nós temos que regularizar todas as questões que ficaram pendentes com o tribunal para poder continuar a obra", disse a presidente, que emendou: "É assim que funciona no Brasil."

Ela garantiu, no entanto, que o porto sairá: "O de Luís Correia está inteiramente assegurado. Nós inclusive vamos teimar com aquele porto. Prometo que iremos concluí-lo."

A presidente participa nesta manhã de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Teresina, onde também fará a entrega de cinco motoniveladoras e 35 pás carregadeiras para 40 municípios piauienses.

No período da tarde, Dilma participa de cerimônia de anúncio de investimentos do PAC 2 Mobilidade Urbana em Maceió (AL).

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