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Paes critica orientação da OMS para evitar aéreas pobres

O prefeito do Rio de Janeiro criticou a OMS por orientação para evitar visitas a áreas urbanas pobres e superlotadas devido ao Zika vírus

Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio de Janeiro: a OMS recomendou também que atletas e visitantes devem consultar um profissional de saúde antes de viajar (J.P. Engelbrecht/PMRJ)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 16h57.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes , criticou nesta sexta-feira a orientação da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) para evitar visitas a áreas urbanas pobres e superlotadas durante os Jogos Olímpicos devido ao Zika vírus, e argumentou que a doença não tem ligação com classe social.

Segundo Paes, as pessoas que visitarem o Rio terão que ter cuidado para evitar o mosquito transmissor do Zika, mas discordou da recomendação sobre visitas a regiões pobres.

“As recomendações são todas válidas e a única que eu não concordo é evitar as áreas pobres. Se você for olhar o mapa de infestação da dengue no Rio, que é muito mais dramática que a Zika, ela não escolhe classe social e não necessariamente nas áreas mais pobres da cidade”, disse o prefeito a jornalistas.

A OMS recomendou também que atletas e visitantes devem consultar um profissional de saúde antes de viajar, usar repelentes de insetos e roupas que cubram o máximo possível do corpo, além de praticar sexo seguro ou se abster durante sua estadia e por pelo menos quatro semanas após o retorno.

Escolher acomodações com ar condicionado é mais uma recomendação, e gestantes deveriam evitar viagens a áreas com epidemias de Zika, o que inclui o Rio, disse a OMS na quinta-feira.

“Acho que uma das riquezas do Rio são as áreas mais pobres da cidade, mas as outras recomendações como sexo seguro, usar repelente, é sempre bom, mas não frequentar a cidade toda, desaconselho”, declarou Paes. O Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da dengue e da febre chikungunya, foi declarado uma emergência global de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido às suspeitas de ligação da infecção do vírus em grávidas com a microcefalia em recém-nascidos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Rio teve neste ano 22.413 casos de Zika e 15.001 de dengue.

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Segundo Paes, as pessoas que visitarem o Rio terão que ter cuidado para evitar o mosquito transmissor do Zika, mas discordou da recomendação sobre visitas a regiões pobres.

“As recomendações são todas válidas e a única que eu não concordo é evitar as áreas pobres. Se você for olhar o mapa de infestação da dengue no Rio, que é muito mais dramática que a Zika, ela não escolhe classe social e não necessariamente nas áreas mais pobres da cidade”, disse o prefeito a jornalistas.

A OMS recomendou também que atletas e visitantes devem consultar um profissional de saúde antes de viajar, usar repelentes de insetos e roupas que cubram o máximo possível do corpo, além de praticar sexo seguro ou se abster durante sua estadia e por pelo menos quatro semanas após o retorno.

Escolher acomodações com ar condicionado é mais uma recomendação, e gestantes deveriam evitar viagens a áreas com epidemias de Zika, o que inclui o Rio, disse a OMS na quinta-feira.

“Acho que uma das riquezas do Rio são as áreas mais pobres da cidade, mas as outras recomendações como sexo seguro, usar repelente, é sempre bom, mas não frequentar a cidade toda, desaconselho”, declarou Paes. O Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da dengue e da febre chikungunya, foi declarado uma emergência global de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido às suspeitas de ligação da infecção do vírus em grávidas com a microcefalia em recém-nascidos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Rio teve neste ano 22.413 casos de Zika e 15.001 de dengue.

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